Balneário Público
Diz o jornal i,
para quem quiser saber sobre a carta que o Nélson vai entregar ao PR Cavaco
Silva, que aquele português está “passado” porque lê a Constituição e afinal
ela não se cumpre ou parece que só querem cumprir a parte do “dá cá” mas que a
do “toma lá” é coisa atirada para o ralo de escoamento e lá se vai por
água-abaixo. Sendo mais explicito com a ajuda do jornal i e o título “Desempregado
escreve a Cavaco a avisar que não vai pagar impostos”, com o respetivo
desenvolvimento:
“Nélson Arraiolos
diz que só vai pagar impostos quando tiver rendimentos
Um cidadão, de 41
anos, que está desempregado há dois anos vai entregar, esta quinta-feira, ao
Presidente da República, uma carta a avisar que não vai pagar impostos,
invocando o direito à resistência, enquanto não tiver rendimentos, revela o
“Público”.
Nélson Arraiolos
invoca na carta vários artigos da Constituição da República, como o que
consagra o direito ao trabalho.
O autor da missiva
lembra também que o sistema de Segurança Social protege os cidadãos na doença,
velhice, invalidez, viuvez e orfandade, bem como no desemprego e em todas as
outras situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de
capacidade para o trabalho”, cita o Público.
O desempregado
justifica a legitimidade da sua recusa com o direito à resistência, que também
está consagrado na Constituição. “Enquanto não tiver um trabalho digno, direito
consagrado na Constituição que cabe ao Estado cumprir e fazer cumprir, não pago
nenhum imposto ou taxa que me seja exigido. E não o faço por se tratar de uma
opção, faço-o precisamente porque não tenho opção”, escreve Nélson Arraiolos.”
Resumindo: o senhor
contribuinte Nélson fartou-se de ser tapete ou capacho de Arraiolos e vai daí
escreve carta a Cavaco Silva, que, dizem, lhe vai entregar amanhã. Pessoalmente
não será, pela certa. Cavaco está a trabalhar e a cumprir a sua máxima de há
tantos anos “deixem-me trabalhar”, agora ainda mais desde que um outro
português, em Elvas, pelo dia 10 de junho, o mandou trabalhar e até pagou com
língua de palmo aquela “grande ofensa”. Afinal, vendo bem, Cavaco é empregado e
pago por todos os portugueses… Desde quando é que um “patrão” não pode mandar
trabalhar a quem paga?
Resumindo: Cavaco
não sabe ler. Há os que acreditam nisso. Não sejamos tão radicais. Ele sabe ler
mas em relação a Saramago padece de iletracia, em relação à Constituição da
República Portuguesa parece que também. E ás cartas do Zé Povinho deve padecer
do mesmo. O que ele sabe muito bem é fazer contas. Até é especializado nas
contas de “coça para dentro”, dizem que ainda vai ganhar um Nobel nessa
categoria.
Logo, por causa do
dito e do por dizer, Cavaco nem vai ver a carta do Nélson. A tarefa será
incumbida ao funcionário que lê as cartas do Zé Povinho, que é muito miope em
determinadas circunstâncias e que logo na hora envia uma carta de resposta ao
Nélson dizendo que tomou conhecimento da sua (do Nélson) carta e que o PR terá
toda a disponibilidade e vontade para a fazer seguir para os organismos
competentes, a PIDE… Perdão, o FISCO. Assim, o que Nélson vai fazer com tudo
isto é dar poder de antecipação ao FISCO para lhe cair em cima e ter de pagar
com serviço cívico o que anuncia não querer pagar, os impostos. O serviço
cívico de punição será cumprido no Palácio de Belém a limpar as teias de aranha
ao PR e aos seus colaboradores próximos e afastados. Nos minutos livres Nélson
deverá ainda de recitar a tabuada ao PR Cavaco na hora em que ele se dispuser a
dormir a sesta. Ora vêem o que dá escrever a Cavaco?
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