18 de Setembro de 2013, 09:51
A primeira
longa-metragem timorense "A Guerra de Beatriz" estreou ontem em Díli,
um projeto desenvolvido no país e falado em tétum, que recebeu aplausos de pé
do público.
"Estão todos
contentes, orgulhosos", afirmou, emocionada, a timorense Bety Reis que
realizou o filme em conjunto com o italiano Luigi Acquisto, um dos poucos
estrangeiros a estar envolvido no filme.
"A Guerra de Beatriz" começou a ser produzido há quatro anos pela Díli Film Works e pela Fair Trade Films Austrália e é um filme de timorenses sobre Timor-Leste, que hoje conquistou centenas de pessoas que assistiram à estreia em Díli.
"Temos muito orgulho de ter feito um filme em tétum (legendado em inglês), com os nosso atores e filmado no nosso país", acrescentou Bety Reis.
Para Luigi Acquisto, o cinema de Timor-Leste tem um "grande futuro", que se pode ver pela forma como o filme foi aceite em competições internacionais.
"Hoje recebemos o convite para participar no Festival Internacional de Cinema da Índia", disse Luigi Acquisto.
Escrito por Irim Tolentino, que também representa o papel de Beatriz, o filme foi inspirado numa história de amor de um casal francês do século XVI e adaptado à realidade timorense.
O filme conta a história de Timor-Leste entre 1975 e 2002 através do amor de uma mulher pelo seu marido e foi filmado quase todo na aldeia de Kraras.
Foi na aldeia de Kraras, perto de Viqueque, onde a 17 de setembro de 1983, há 30 anos, ocorreu um massacre perpetrado por soldados indonésios, também relembrado no filme.
"A Guerra de Beatriz vai abrir um capítulo na história do cinema em Timor-Leste", afirmou Kristy Gusmão, embaixadora da Boa Vontade para Educação em Timor-Leste e mulher do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Segundo Kristy Gusmão, o filme destaca o papel das mulheres na resistência timorense.
"É uma história triste de lembrar, mas é importante para os jovens saberem o que os seus avós e pais viveram no passado para contribuírem para um futuro melhor", disse.
@Lusa – em Sapo TL
"A Guerra de Beatriz" começou a ser produzido há quatro anos pela Díli Film Works e pela Fair Trade Films Austrália e é um filme de timorenses sobre Timor-Leste, que hoje conquistou centenas de pessoas que assistiram à estreia em Díli.
"Temos muito orgulho de ter feito um filme em tétum (legendado em inglês), com os nosso atores e filmado no nosso país", acrescentou Bety Reis.
Para Luigi Acquisto, o cinema de Timor-Leste tem um "grande futuro", que se pode ver pela forma como o filme foi aceite em competições internacionais.
"Hoje recebemos o convite para participar no Festival Internacional de Cinema da Índia", disse Luigi Acquisto.
Escrito por Irim Tolentino, que também representa o papel de Beatriz, o filme foi inspirado numa história de amor de um casal francês do século XVI e adaptado à realidade timorense.
O filme conta a história de Timor-Leste entre 1975 e 2002 através do amor de uma mulher pelo seu marido e foi filmado quase todo na aldeia de Kraras.
Foi na aldeia de Kraras, perto de Viqueque, onde a 17 de setembro de 1983, há 30 anos, ocorreu um massacre perpetrado por soldados indonésios, também relembrado no filme.
"A Guerra de Beatriz vai abrir um capítulo na história do cinema em Timor-Leste", afirmou Kristy Gusmão, embaixadora da Boa Vontade para Educação em Timor-Leste e mulher do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Segundo Kristy Gusmão, o filme destaca o papel das mulheres na resistência timorense.
"É uma história triste de lembrar, mas é importante para os jovens saberem o que os seus avós e pais viveram no passado para contribuírem para um futuro melhor", disse.
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