terça-feira, 29 de outubro de 2013

BANCOS ANGOLANOS PERDEM RENTABILIDADE

 


Observatório para a Inclusão Financeira e Estudo Banca em Análise 2013.
 
Um estudo da Deloitte Angola aos bancos daquele país conclui que houve: "Um crescimento do crédito na ordem dos 26% e dos depósitos a rondar o 9% registado em 2012 e, em simultâneo, uma redução da rentabilidade dos bancos angolanos, em resultado do menor crescimento do produto bancário, aliado a um acréscimo dos custos de exploração e das provisões para crédito concedido. São estas as grandes linhas de análise da banca angolana, que fazem parte da 8ª edição do Estudo Banca em Análise, apresentada pela Deloitte Angola.
 
Esta iniciativa anual baseia-se na análise profunda ao sector da Banca angolana e resulta da compilação da informação pública disponibilizada pelos bancos que actuam no mercado angolano e pelo Banco Nacional de Angola (BNA).
 
A maioria dos bancos portugueses está presente em Angola, nomeadamente o BES, o BCP, o BPI e a CGD.
 
"Ao longo do ano de 2012, a economia angolana continuou o percurso de recuperação que já tinha iniciado em finais de 2009 e apesar da evolução do sector bancário ter acompanhado esta dinâmica de crescimento, nomeadamente referente aos depósitos e crédito concedido, a análise às demonstrações financeiras dos bancos mostrou a evolução negativa de alguns indicadores da actividade, o que coloca novos desafios à gestão da receita e do risco", revela este estudo da Deloitte Angola.
 
Outras conclusões apontam para: o aumento do número de cartões de crédito e débito vivos em cerca de 16% em 2012; quanto à rede de terminais, o número de Caixas Automáticos (ATM) e Terminais de Pagamento Automático (TPA), registaram um crescimento de 24% e 29% respectivamente; o produto bancário do sector bancário nacional aumentou em 2012 para cerca de 350 mil milhões de kwanzas, o que representa um crescimento de 5% face a 2011.
 
Os dados do Estudo Banca em Análise 2013 foram apresentados num evento que contou na sua abertura com as intervenções do Ministro das Finanças, Armando Manuel e do Governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano.
 
As intervenções da Deloitte foram asseguradas pelo Presidente da Deloitte em Angola, Rui Santos Silva, bem como a Nuno Alpendre, Partner da Deloitte responsável pela área de consultoria no sector financeiro em Angola, que apresentou a 8ª edição do estudo Banca em Análise.
 
 

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