Sindicalistas da
CGTP e pensionistas manifestam-se hoje junto à Assembleia da República para
contestar a aprovação, na generalidade, do Orçamento do Estado para 2014 e
pedir a demissão do Governo.
A ação de protesto
tem também como objetivo reivindicar a reposição dos quatro feriados retirados
aos portugueses, nomeadamente o 1 de novembro.
No final da manhã,
o secretário-geral da CGTP-IN fará uma intervenção político-sindical em S.
Bento e vai anunciar a continuação da luta, que incluirá uma ação de protesto
descentralizada no dia 26 de novembro, data da aprovação final do OE.
A concentração de
hoje decorrerá sob o lema "Não ao Orçamento da Exploração e do
Empobrecimento. Acabar com o roubo dos salários e dos feriados. Demitir este
Governo, Eleições Antecipadas!" e será antecedida por três
pré-concentrações.
Os Reformados e
Pensionistas vão concentrar-se no Largo da Estrela e desfilar até ao Parlamento.
Do Largo do Rato
vão sair os manifestantes dos distritos de Lisboa, Santarém e Leiria.
O secretário-geral
da Intersindical, Arménio Carlos, estará na pré-concentração do Largo de Santos
de onde sairão em desfile os trabalhadores dos distritos de Setúbal, do
Alentejo e do Algarve.
A Inter reclama a
rejeição do Orçamento de Estado para 2014 porque considera que ele contem
medidas de "continuação da ofensiva exploradora e de empobrecimento dos
trabalhadores e reformados e pensionistas mas, também, de outras camadas da
população, para além de constituir mais um passo largo no ataque às funções
sociais do Estado, aos serviços públicos e ao Poder Local Democrático".
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