A jornalista e
comentadora política da TVI, Constança Cunha e Sá, assinalou na noite de ontem
que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, representa o papel de
“bobo da corte” no Executivo de Pedro Passos Coelho, uma vez que, ao dizer “as
verdades” é atacado por toda da gente”.
“Rui Machete, no
fundo, nestas coisas, tem-se mostrado um pouco, de certa forma, o bobo da
corte, que dizendo verdades depois é atacado por toda a gente”. A avaliação
pertence à comentadora política, Constança Cunha e Sá, que falava ontem à noite
na antena da TVI sobre as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros,
que, uma vez mais, tanta tinta têm feito correr.
O governante,
recorde-se, disse numa visita institucional à India que se o País não obtiver
taxas de juros a 10 anos que venham a equivaler ou a ficar abaixo dos 4,5%,
Portugal incorre num segundo resgate financeiro, afirmação esta que, no
entender da jornalista “é de uma irresponsabilidade total”.
Não obstante
considerar que se trata de mais um “desastre” protagonizado por quem não merece
ocupar aquela pasta, Constança Cunha e Sá sustentou que Machete limita-se a
reproduzir aquilo que ouve em sede de Conselho de Ministros, pelo que, “em
última análise, disse uma evidência”.
A jornalista
observou ainda que tanto a troika como o Governo já perceberam que o País não
vai regressar aos mercados, sendo que, reiterou, “uma das razões porque não
vamos regressar aos mercados é porque temos juros altíssimos (...). Portanto, a
suspeita que aqui fica é que Rui Machete acaba por dizer o que ouve no Conselho
de Ministros, aquilo que lhe dizem (...).
Sem comentários:
Enviar um comentário