We Have Kaos in the
Garden
Ontem foi aprovado
na generalidade mais um de miséria. Discursos para aqui, discursos para acolá,
do milagre económico ao não se aguentam mais sacrifícios, cada um disse de sua
justiça para no fim acontecer o que já todos sabiam que ia acontecer; a sua aprovação.
Não quero ser
pessimista, mas se isto já está muito mau ainda vai ficar pior e pior ainda é
que não vejo acontecer nada que mude o rumo dos acontecimentos. A oposição
parlamentar faz discursos de oposição, os sindicatos protestos e greves
parciais para justificar a sua existência e o que resta prefere reclamar no
facebook ou meter a cabeça na areia. Os movimentos sociais, já frágeis na sua
gestação, dissolveram-se no Que se Lixe a Troika que por seu lado se diluiu na
sua capacidade de apresentar alternativas. Nada, zero, nicles. Não há nada a
não ser pedidos de derrube do governo e eleições antecipadas em que ninguém
prevê que o próximo primeiro-ministro não seja tão incapaz como o actual.
Perante este
cenário e em conversa com um companheiro de lutas pareceu-nos necessário
começar a juntar as pessoas e debater alternativas que possam ser a base para
sustentar um protesto credível e com soluções. Poucos responderam até agora ao
apelo mas nem que vá sozinho, no próximo Domingo, pelas 15 horas vou estar no
anfiteatro do Jardim da Gulbenkian (onde são os concertos de Jazz), para pensar
alternativas, estabelecer pontes, delinear estratégias e repensar o protesto e
as acções a desenvolver. Quem desejar aparecer apareça quem pensar que não vale
a pena pois que fique a fazer o que desejar. Eu vou porque não posso ficar
quieto perante a situação e porque sim.
Leia mais em We
Have Kaos in the Garden
Sem comentários:
Enviar um comentário