Jornal de Notícias
O presidente da
Câmara do Porto, Rui Moreira, criticou, este sábado, o facto de não ter sido
informado dos cortes de energia pela EDP em várias zonas nem da intenção de
fechar o centro de saúde de Azevedo, em Campanhã.
"Numa altura
em que a Câmara do Porto anunciou que a Campanhã seria uma prioridade (...), é
nessa freguesia que se abatem um conjunto de medidas que objetivamente têm
impacto na população", afirmou Rui Moreira durante uma visita ao bairro de
São Vicente de Paulo, também em Campanhã.
"Relativamente
a estas duas questões a nossa preocupação principal é que a câmara municipal
não foi informada. Não foi informada dos cortes de energia, não foi informada
da intenção de fechar o centro de saúde", disse o líder da câmara
portuense.
"A câmara do
Porto e os seus eleitos devem ser informados, pelo menos, previamente do que
sucede. E nós não fomos informados. O povo do Porto não pode ser informado através
dos fornecedores de serviços daquilo que lhes vai acontecer. Não podemos ser
informados através da comunicação social em situações desta natureza",
criticou.
Em relação à
intenção da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS/Norte) de fechar o centro
de saúde de Azevedo, em Campanhã, o vereador da Habitação e Coesão Social,
Manuel Pizarro, sublinhou ser contra a menos que haja alternativa.
"Reunimos
ontem [na sexta-feira] no Centro de Saúde de Azevedo e deixámos clara a posição
de total oposição da câmara do Porto ao encerramento do centro de saúde, sem
que existam alternativas para as populações", explicou Manuel Pizarro,
referindo que, na próxima terça-feira, haverá uma conclusão em relação a este
processo.
"Ficou
acordada uma vistoria técnica que será feita segunda-feira pelos técnicos da
ARS/Norte e pelos técnicos da câmara do Porto e anunciaremos a nossa posição na
terça-feira, na sequência dessa vistoria", referiu Manuel Pizarro.
No entanto,
adiantou, "é lamentável que tenhamos de reagir a atitudes tomadas pelas
entidades oficiais sem que a câmara tenha sido previamente avisada. Isto podia
ter sido tratado de uma forma muito mais civilizada".
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