domingo, 15 de dezembro de 2013

Angola: Presidência, Defesa, Interior e empresas estratégicas não apresentam contas

 


Oposição descreve CGE de embuste, insulto e bricandeira. MPLA rejeita acusações
 
Os partidos da oposição acusaram o governo de desonestidade na primeira Conta Geral do Estado votada no parlamento Segunda feira.

A oposição absteve-se da aprovação final por, alegadamente, não incluir os relatórios das empresas estratégicas, dos Ministérios da Defesa, Interior e da Presidência da República.

O chefe da bancada parlamentar da UNITA, Raul Danda disse na ocasião que o documento presentado pelo ministro das Finanças, Armando Manuel, não passava de “uma brincadeira” .

O deputado do PRS , Benedito Daniel disse, disse por seu turno que a transparência na gestão da coisa pública é um exigência de governar com urbanidade e verdade.

No entender do chefe da bancada parlamentar da CASA-CE, André Mendes de Carvalho a Conta geral do Estado proposta do Executivo é um embuste e um insulto aos deputados.

O MPLA na voz do chefe da sua bancada parlamentar, Virgílio de Fontes Pereira, considerou como sendo corajosa a proposta do Executivo e repudiou as observações da oposição.

A Conta Geral do Estado, único ponto inscrito na agenda da sessão orientada pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, foi aprovado com 135 votos a favor, 31 contra e quatro abstenções, depois de acessos debates.
 
 

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