O País (mz)
Esperam-se 500
convidados, dos quais 350 estrangeiros, entre quadros seniores de instituições
financeiras, políticos e representantes da sociedade civil
A economia africana
cresce, mas os povos continuam muito pobres. Este é, objectivamente, o problema
que se pretende resolver com a realização, nos próximos dias 29 e 30 deste mês,
de uma conferência de alto nível, realizada pelo Fundo Monetário Internacional
(FMI) e pelo Governo, sob o lema “África em Ascensão”.
No encontro, o FMI
estará representado ao mais alto nível, pela directora-geral, Christine
Lagarde, acompanhada por quadros seniores daquela instituição. Estarão
presentes também representantes do Banco Mundial, ministros das Finanças e
governadores dos bancos centrais de 45 países africanos, além de figuras da
área política e representantes da sociedade civil do continente e do mundo.
Fonte do FMI em Maputo avançou que foram convidados importantes nomes da arena
financeira internacional, mas que ainda não confirmaram presença. Entre eles,
consta o antigo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan,
Melinda Gates, esposa do bilionário norte-americano Bill Gates e presidente da
Fundação Melinda Gates – uma organização que luta contra a pobreza e que tem
investimentos em Moçambique.
O objectivo da
vinda destes quadros é encontrar caminhos para erradicar a miséria no
continente negro. “A conferência dará especial realce às estratégias para
transformar um crescimento robusto em inclusivo e a criação de emprego,
destacando o papel a ser desempenhado pelos parceiros de desenvolvimento”,
afirmou o ministro das Finanças, Manuel Chang, em conferência de imprensa
convocada para lançar a Conferência.
De facto, África é
das regiões do mundo com as mais altas taxas de crescimento económico. O
director-adjunto do Departamento Africano do FMI, Roger Nord, admite que o
padrão de vida melhorou em muitos países da África Sub-sahariana, em resultado
de um forte crescimento nos últimos 15 a 20 anos.
Ainda assim,
“muitos desafios permanecem. A pobreza continua elevada em muitos países... um
número crescente de países está a juntar-se às fileira dos produtores de
recursos naturais, um desenvolvimento que oferece enormes oportunidades, mas
também muitos riscos.
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