Caso envolve o
alegado desvio de centenas de milhões de dólares para destacados dirigentes
angolanos
Voz da América
O director da
organização angolana de defesa dos Direitos Humanos, Salvador Freire, lamentou
a decisão da procuradoria suíça de não reabrir o caso de corrupção “Angolagate”
conforme pedido pela organização internacional Corruption Watch e cidadãos
angolanos.
A procuradoria suíça disse que a nova queixa apresentada não apresenta nenhum novo elementos que justifique a reabertura do procedimento.
Freire fez notar que a questão da corrupção teve sempre um grande impacto em Angola “por estarem envolvidas determinadas personalidades ligadas ao sistema”.
“Portanto quando há um posicionamento desses do ministério público suíço vai evidentemente incentivar outras acções do mesmo índole ou piores do que essa no nosso país,” disse o dirigente da Mãos Livres.
O alegado escândalo envolve uma série de contractos entre a Rússia e Angola no final dos anos 90 nos quais Angola devia reembolsar com vendas de petróleo uma dívida de mil e 500 milhões de dólares à Rússia.
Os pagamentos terão sido feitas através de companhias onde cerca de 750 milhões de dólares terão desaparecido e pagos a figuras russas, e angolanas. Os bancos usados nessas transferências foram bancos suíços.
Mas nos anos 90 as autoridades suíças disseram não terem sido cometidos crimes na Suíça e o país devolveu mais de 60 milhões de dólares que haviam sido congelados nessas contas com o proviso de que esses fundos seriam usados para fins humanitários em benefício do povo angolano.
A “Corruption Watch” ao pedir a reabertura do processo disse ter pormenores do alegado desvio de fundos afirmando que o presidente Eduardo dos Santos beneficiou em 36.250.000 dólares, o diplomata angolano Elísio de Figueiredo em 17.557.000 dólares, o antigo director geral da SONANGOL Joaquim David em 13.250.000 dólares, o director da SONANGOL José Paiva da Costa Castro em 4.465.000 e José Leitão da Costa e Silva, antigo ministro da presidência em 3,358.000 dólares.
Milhões de dólares teriam sido transferidos através de bancos baseados na Suíça. Luxemburgo, Chipre, Holanda, Ilhas Virgens britânicas e a ilha de Man para beneficio dessas figuras angolanas e também russas
Freire manifestou o desejo de que as autoridades suíças tornem publico todos os aspectos do processo “para podermos fazer consultas e analise daquilo que foi apresentado”.
Anteriormente outro destacado membro da “Mãos Livres” tinha afirmado que a organização tencionava continuar com processos crimnes contra colaboradores do presidente Eduardo dos Santos na Suíça, Luxemburgo e Portugal.
Neste último país as autoridades arquivaram também investigações de corrupção contra dirigentes angolanos mas Mendes disse que isso poderá ter efeitos benéficos porque os processos saíram do segredo da justiça.
O presidente da Mãos Livres, David Mendes, disse que gostaria que as autoridades suíças tivessem chamado as partes envolvidas “para prestarem declarações”.
A procuradoria suíça disse que a nova queixa apresentada não apresenta nenhum novo elementos que justifique a reabertura do procedimento.
Freire fez notar que a questão da corrupção teve sempre um grande impacto em Angola “por estarem envolvidas determinadas personalidades ligadas ao sistema”.
“Portanto quando há um posicionamento desses do ministério público suíço vai evidentemente incentivar outras acções do mesmo índole ou piores do que essa no nosso país,” disse o dirigente da Mãos Livres.
O alegado escândalo envolve uma série de contractos entre a Rússia e Angola no final dos anos 90 nos quais Angola devia reembolsar com vendas de petróleo uma dívida de mil e 500 milhões de dólares à Rússia.
Os pagamentos terão sido feitas através de companhias onde cerca de 750 milhões de dólares terão desaparecido e pagos a figuras russas, e angolanas. Os bancos usados nessas transferências foram bancos suíços.
Mas nos anos 90 as autoridades suíças disseram não terem sido cometidos crimes na Suíça e o país devolveu mais de 60 milhões de dólares que haviam sido congelados nessas contas com o proviso de que esses fundos seriam usados para fins humanitários em benefício do povo angolano.
A “Corruption Watch” ao pedir a reabertura do processo disse ter pormenores do alegado desvio de fundos afirmando que o presidente Eduardo dos Santos beneficiou em 36.250.000 dólares, o diplomata angolano Elísio de Figueiredo em 17.557.000 dólares, o antigo director geral da SONANGOL Joaquim David em 13.250.000 dólares, o director da SONANGOL José Paiva da Costa Castro em 4.465.000 e José Leitão da Costa e Silva, antigo ministro da presidência em 3,358.000 dólares.
Milhões de dólares teriam sido transferidos através de bancos baseados na Suíça. Luxemburgo, Chipre, Holanda, Ilhas Virgens britânicas e a ilha de Man para beneficio dessas figuras angolanas e também russas
Freire manifestou o desejo de que as autoridades suíças tornem publico todos os aspectos do processo “para podermos fazer consultas e analise daquilo que foi apresentado”.
Anteriormente outro destacado membro da “Mãos Livres” tinha afirmado que a organização tencionava continuar com processos crimnes contra colaboradores do presidente Eduardo dos Santos na Suíça, Luxemburgo e Portugal.
Neste último país as autoridades arquivaram também investigações de corrupção contra dirigentes angolanos mas Mendes disse que isso poderá ter efeitos benéficos porque os processos saíram do segredo da justiça.
O presidente da Mãos Livres, David Mendes, disse que gostaria que as autoridades suíças tivessem chamado as partes envolvidas “para prestarem declarações”.
“Isso não aconteceu e o que nós podemos apenas fazer é lamentar,” acrescentou.
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