O País (mz)
Cimeira da União
Africana
Presidente da
República argumenta que as responsabilidades de direcção da UA coincidem com o
período eleitoral, em que o próximo Chefe de Estado não terá ainda tomado posse
Chegou ao fim, na
última sexta-feira, em Addis Abeba, a 22a Cimeira dos Chefes de Estado e de
Governo, com os líderes africanos a reforçarem o consenso de que é necessário
ter uma voz única e coesa no relacionamento com o Ocidente e todos organismos
internacionais.
Moçambique,
representado por uma delegação de alto nível, liderada pelo Chefe de Estado,
foi a Addis Abeba para assumir a vice-presidência da União Africana, ciente de
que em Janeiro de 2015, na 24a Cimeira, assumiria a presidência do organismo. Entretanto,
o país cedeu o lugar ao Zimbabwe, pelo que Robert Mugabe é vice-presidente da
UA.
“O nosso país
deixou o lugar para a República do Zimbabwe para evitar colocar a organização
numa situação de sem presidente. É que, se tivesse aceite o cargo de primeiro
vice-presidente na cimeira de Janeiro do próximo ano, Moçambique assumiria a
liderança anual da União Africana, numa altura em que o novo Presidente, a sair
das eleições de 15 Outubro próximo, não terá ainda tomado posse no país”,
defendeu Armando Guebuza, falando à imprensa.
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