A União Africana
(UA) considerou hoje que as eleições gerais de domingo na Guiné-Bissau
decorreram de forma livre e transparente, anunciou o presidente da missão de
observadores, Joaquim Chissano.
O antigo Presidente
de Moçambique revelou a posição da UA na primeira apreciação à forma como
decorreram as eleições gerais guineenses que disse terem sido "calmas,
ordeiras e pacíficas".
"Foi notável a
grande afluência às urnas, particularmente das mulheres e dos jovens",
disse ainda Chissano, elogiando a "dedicação e a seriedade" da
Comissão Eleitoral e das autoridades de transição.
Para a missão da UA
deve-se também enaltecer o papel das forças de segurança, da sociedade civil,
da comunidade internacional, "pela forma abnegada" como todos
contribuíram para o "êxito" do processo.
O trabalho e os
esforços dos agentes das mesas de voto, que logo após ao fecho das urnas,
iniciaram o processo de contagem dos votos, permitem considerar que as eleições
foram "justas, livres, transparentes e pacíficas", sublinhou
Chissano.
O líder dos
observadores da UA entende que o escrutínio foi "um teste" à
capacidade dos guineenses em acabar com "anos de instabilidade"
política e "iniciar uma nova etapa" na sua história.
Joaquim Chissana
disse ainda que a apreciação global e final ao processo eleitoral guineense só
será feita com a publicação dos resultados definitivos da votação de domingo.
Aos candidatos e
partidos que concorreram às eleições aconselha a aguardarem pela divulgação dos
resultados e a resolverem eventuais contenciosos por vias pacíficas.
A UA teve no
terreno 19 equipas de observadores que puderam visitar, segundo Chissano, mais
de 300 assembleias de voto em Bissau e no interior do país.
MB // HB – Lusa –
foto Tiago Petinga
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