terça-feira, 15 de abril de 2014

Guiné-Bissau/Eleições: VOTAÇÃO LIVRE E TRANSPARENTE, AVALIA UNIÃO AFRICANA




A União Africana (UA) considerou hoje que as eleições gerais de domingo na Guiné-Bissau decorreram de forma livre e transparente, anunciou o presidente da missão de observadores, Joaquim Chissano.

O antigo Presidente de Moçambique revelou a posição da UA na primeira apreciação à forma como decorreram as eleições gerais guineenses que disse terem sido "calmas, ordeiras e pacíficas".

"Foi notável a grande afluência às urnas, particularmente das mulheres e dos jovens", disse ainda Chissano, elogiando a "dedicação e a seriedade" da Comissão Eleitoral e das autoridades de transição.

Para a missão da UA deve-se também enaltecer o papel das forças de segurança, da sociedade civil, da comunidade internacional, "pela forma abnegada" como todos contribuíram para o "êxito" do processo.

O trabalho e os esforços dos agentes das mesas de voto, que logo após ao fecho das urnas, iniciaram o processo de contagem dos votos, permitem considerar que as eleições foram "justas, livres, transparentes e pacíficas", sublinhou Chissano.

O líder dos observadores da UA entende que o escrutínio foi "um teste" à capacidade dos guineenses em acabar com "anos de instabilidade" política e "iniciar uma nova etapa" na sua história.

Joaquim Chissana disse ainda que a apreciação global e final ao processo eleitoral guineense só será feita com a publicação dos resultados definitivos da votação de domingo.

Aos candidatos e partidos que concorreram às eleições aconselha a aguardarem pela divulgação dos resultados e a resolverem eventuais contenciosos por vias pacíficas.

A UA teve no terreno 19 equipas de observadores que puderam visitar, segundo Chissano, mais de 300 assembleias de voto em Bissau e no interior do país.

MB // HB – Lusa – foto Tiago Petinga

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