Gazeta
Esportiva, Brasília (DF)
Luiz
Felipe Scolari tanto falou que temia um encontro com o Chile nas oitavas de
final da Copa do Mundo que
terá esse confronto. A equipe dirigida por Jorge Sampaoli – que avançou na
segunda colocação do Grupo B, eliminando a atual campeã Espanha – ganhou novos
elogios do técnico da Seleção Brasileira após a confirmação do embate.
“Se
pudesse, escolheria outra seleção. É mais difícil por se tratar de uma seleção
sul-americana. Catimba, qualidade,
organização... Tudo isso o Chile tem”, afirmou o gaúcho. “Vou analisar o time
deles e fazer as adaptações necessárias para que a gente chegue bem ao jogo.”
Felipão
recordou que o adversário de sábado enfrentou o Brasil em duas ocasiões
recentes. Um amistoso em abril do ano passado, em Belo Horizonte ,
terminou com empate por 1 a
1. Ainda em 2013, em novembro, a Seleção levou a melhor por
2 a 1 em
Toronto.
“Joguei
duas vezes contra o Chile. Vi as dificuldades da nossa equipe e as qualidades do
Chile. Algumas pessoas não viam dessa forma, achavam que o Chile seria
descartado logo, e não foi assim. Agora, tenho que pensar na minha equipe, ver
se tem condições de melhorar para conseguir essa vitória no mata-mata”,
comentou Scolari.
Para
o gaúcho – que também já manifestou sua admiração por Augusto Pinochet, ditador
chileno por 17 anos –, será necessário um cuidado maior no Mineirão. Oferecer
oportunidades, como aconteceu nas vitórias sobre Croácia e Camarões e no empate
com o México, poderá ser fatal.
“Na
primeira fase, a gente poderia ter um tropeço. Na fase seguinte, a do
mata-mata, não dá para ter tropeço, conceder como a gente concedeu uma ou outra
oportunidade viva ao adversário. Tem que ter uma estratégia pensada porque,
muitas vezes, é jogo de um gol. Não pode cometer tantos erros”, avisou Felipão.
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