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juíza que conduziu o interrogatório a Duarte Lima, no âmbito da carta rogatória
das autoridades brasileiras, sublinhou hoje que a tese do ex-deputado
relativamente a cinco milhões de euros de honorários de Rosalina Ribeiro
"é manifestamente insustentada".
Lisboa,
24 jun (Lusa) - A juiza que conduziu o interrogatório a Duarte Lima, no âmbito
da carta rogatória das autoridades brasileiras, sublinhou hoje que a tese do
ex-deputado relativamente a cinco milhões de euros de honorários de Rosalina
Ribeiro "é manifestamente insustentada".
Cláudia
Pina, juíza do 5.º Juízo do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, inquiriu
novamente Duarte Lima sobre o pagamento de cinco milhões de euros por parte da
ex-companheira do milionária Tomé Feteira e manifestou estranheza pela
"provisão generosa".
"Espanta-me
que tenha sido pago, à cabeça, cinco milhões de euros, um terço do valor que
ela [Rosalina Ribeiro] tinha direito na herança. É invulgar", disse a
magistrada.
Acrescentou
ainda que a tese tem "pouca sustentação objetiva", depois de Duarte
Lima ter frisado que Rosalina Ribeiro realizou "um pagamento
inicial", porque, como já tinha afirmado no interrogatório de 16 de maio,
"ela esperava que iria ter uma disputa judicial e que contava que iria
receber uma importância generosa".
João
Paulino, Lusa / em MSN
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