O
Ministério Público (MP) acusou cinco ex-administradores do Banco Privado
Português (BPP) pela prática de vários crimes de falsidade informática e um de
falsificação de documentos, em factos ocorridos entre 2001 e 2008, informou a
Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
Segundo
a acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com a
sua conduta, os arguidos "colocaram em causa a segurança, a credibilidade
e a força probatória que os registos informáticos e os documentos produzidos a
partir dos mesmos - nomeadamente os contabilísticos, certificados por revisor
oficial de contas e divulgados pelo Banco de Portugal -, merecem".
Segundo
o Ministério Público, a investigação de outros factos suscetíveis de
configurarem a prática de ilícitos criminais "prossegue
autonomamente".
Segundo
avançou o jornal "i", os cinco acusados neste processo são o
ex-fundador João Rendeiro, os ex-administradores Paulo Guichard e Salvador
Fezas Vital e os ex-quadros do banco Fernando Lima e Paulo Lopes.
Em
maio último, João Rendeiro e os outros cinco ex-administradores do BPP foram
considerados culpados pela insolvência daquela entidade bancária, por decisão
do Tribunal de Comércio de Lisboa. O caso admite recurso para a Relação de
Lisboa.
João
Rendeiro, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital ficaram, com esta decisão,
inibidos de exercer atividade comercial durante oito anos. Nos casos de
Fernando Lima, Paulo Lopes e Vítor Castanheira, o Tribunal de Comércio de
Lisboa atribuiu inibições de três anos.
Em
fevereiro deste ano, arrancou ainda nas Varas Criminais de Lisboa o julgamento
de um processo-crime relacionado com o BPP e em que João Rendeiro ,
Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital estão acusados de burla qualificada em
coautoria.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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