O
Jornal de Negócios apurou que, no âmbito desta operação, a seguradora foi
avaliada em cerca de 220 milhões de euros, contudo, o encaixe final para o Novo
Banco deverá rondar os 50 milhões.
A
seguradora Tranquilidade, apelidada por Ricardo Salgado como a "joia da
coroa" do Grupo Espírito Santo, vai ser vendida a preço de saldo ao fundo
norte-americano Apollo Global Management, apurou o Jornal de Negócios.
O
fundo norte-americano vai pagar menos de um décimo do valor do crédito de 700
milhões de euros que o BES tinha sobre o Espírito Santo Financial Group e que a
Tranquilidade estava a garantir e que se deve à desvalorização da seguradora.
Na
base desta situação, está a exposição da Tranquilidade às dívidas das holdings
do Grupo Espírito Santo que estão sob a proteção dos credores.
O
Jornal de Negócios apurou que, no âmbito desta operação, a Tranquilidade foi
avaliada em cerca de 220 milhões de euros, contudo, como o comprador não assume
a dívida da seguradora, o encaixe final para o Novo Banco rondará os 50 milhões.
Ainda
segundo este jornal, a concretização do negócio está a ser pressionada pelo
Instituto de Seguros de Portugal, estando a venda apenas dependente da
atribuição da titularidade da seguradora do Espírito Santo Financial Group ao
Novo Banco.
Esta
é uma forma de garantir que tem capacidade financeira para reembolsar parte do
papel comercial vendido aos clientes de retalho do BES.
Falta
também fechar o acordo de venda dos seguros da Tranquilidade aos balcões do
Novo Banco.
Desde
fevereiro, pouco depois de ter perdido a corrida à privatização da Fidelidade,
que a Apollo cobiça a Tranquilidade, tendo a gestora de ativos passado todas as
fases do concurso internacional e selecionada como candidato preferencial.
TSF
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