Sydney,
Austrália, 15 dez (Lusa) -- A polícia australiana afirmou hoje que 17 pessoas
foram mantidas como reféns dentro do interior do café em Sydney, informando
ainda que o sequestrador, um refugiado iraniano, agiu sozinho.
"Foi
um ato individual. Isto não deve nunca destruir ou mudar a nossa vida",
disse o comissário da polícia da província Nova Gales do Sul, Andrew Scipione,
numa conferência de imprensa.
Em
declarações à comunicação social, o comissário confirmou que o sequestrador
manteve no interior do café, localizado numa área pedonal localizada no centro
financeiro da maior cidade australiana, um total de 17 reféns.
Andrew
Scipione precisou que o sequestrador e dois reféns morreram e que outras quatro
pessoas sofreram ferimentos na sequência da intervenção das forças policiais.
"Cerca
das 02:10 [terça-feira de madrugada na Austrália] ocorreu um confronto entre a
polícia e o homem que manteve como reféns um conjunto de pessoas dentro de um
café em Martin Place ",
explicou o comissário.
"Tiros
foram disparados durante o confronto", acrescentou.
O
sequestrador, que resistiu a um cerco de mais de 16 horas e que foi
identificado pelos 'media' australianos como Man Haron Monis, foi atingido a
tiro e foi declarado morto antes de ser transportado para o hospital, segundo
indicou o comissário.
As
outras vítimas mortais, um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos, foram
declarados mortos no local e antes de serem transportados para o hospital.
A
polícia referiu ainda que não foram encontrados engenhos explosivos dentro do
café. Inicialmente, foram divulgadas informações que sugeriam a hipótese de
existirem bombas em vários locais da cidade.
SCA
// EL
Na
foto: A refém corre para a polícia depois de fugir do café Lindt, onde
esteve durante muitas horas refém com outras 16 pessoas. / Saeed
Khan / AFP
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