Adiamento
deveu-se à ausência do general Filó, apontado como mandante no caso
Manuel
José – Voz da América
A
sessão de julgamento do caso Cassule e Kamulingue marcada para esta
quinta-feira, 5, foi uma vez mais adiada devido à ausência do declarante
considerado fundamental para o desfecho deste processo, o general José Peres
Afonso mais conhecido por General "Filó".
O
referido General encontra-se na África do Sul em tratamento médico e, segundo
uma nota das Forças Armadas, vai comparecer ao tribunal em 20 dias.
A
sessão de hoje estava reservada às alegações finais dos advogados das vítimas,
mas com a ausência do declarante o juiz foi forçado a remarcar a audiência para
o dia 24 deste mês.
Para
o advogado dos familiares das vítimas, David Mendes, a presença do general Filó
pode ser fundamental para esclarecer algumas zonas cinzentas do processo.
"Vamos
esperar que uma vez mais que o General Filó se faça presente porque é um
declarante relevante por ter sido sempre citado como sendo o autor da ordem
para acabar com Cassule”, explica Mendes, para quem, também, “ficou patente que
o Comité Provincial do MPLA tem um grupo criado para este fim: atacar as
pessoas, arrombar as sua casas e até matar como fizeram com Cassule".
Numa
coisa os advogados de defesa, Benja Satula, e de acusação, David Mendes, estão
de acordo: apesar de mais um adiamento este julgamento pode ficar concluído
dentro de um mês.
Para
além do declarante principal, o general Filó, há um segundo declarante ausente,
Alberto Santos, mas que na visão dos advogados não é tão importante para o
processo como o primeiro.
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