Macau,
China, 04 fev (Lusa) -- Mais de metade das interpelações escritas enviadas
pelos deputados à Assembleia Legislativa (AL) de Macau continuam sem resposta
por parte do Governo.
Dados
compilados pela agência Lusa, com recurso às informações publicadas no portal
da AL, indicam que desde o início da atual sessão legislativa, a 16 de outubro,
até ao final de dezembro, foram apresentadas 150 interpelações escritas, das
quais apenas 73 obtiveram resposta por parte do Governo, ou seja, 48,6% do
total.
À
luz da resolução que regulamenta o processo de interpelação sobre a ação
governativa, após a receção da interpelação escrita, o presidente do hemiciclo
envia-a ao chefe do executivo para conhecimento e resposta. O Governo deve
responder, por escrito, no prazo de 30 dias a contar da data de receção do
requerimento pelo chefe do executivo.
Das
150 interpelações escritas, 129 foram assinadas por deputados eleitos por
sufrágio universal, enquanto as restantes 21 por deputados escolhidos por
sufrágio indireto.
Não
foram submetidas interpelações escritas por parte de nenhum dos sete deputados
nomeados durante o mesmo período.
Um
terço das interpelações escritas (50) diz respeito à secretaria dos Transportes
e Obras Públicas, seguindo-se a tutela dos Assuntos Sociais e Cultura (42),
Administração e Justiça (23), Economia e Finanças (19), Segurança (14) e duas
endereçadas diretamente ao chefe do executivo, segundo informações publicadas
no portal da AL.
Já
em janeiro de 2015 deram entrada 60 interpelações escritas, das quais nenhuma
obteve resposta, de acordo com os dados constantes no portal da Assembleia
Legislativa de Macau.
A
Assembleia Legislativa é composta por 33 deputados: 14 eleitos por sufrágio
universal, 12 por sufrágio indireto (por via das associações) e sete nomeados
pelo chefe do executivo.
DM
// VM
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