O
primeiro-ministro moçambicano condenou “enérgica e veementemente” as últimas
afirmações do líder da RENAMO que, “directa ou indirectamente, consubstanciam a
guerra e a divisão do país” e desafiou os deputados daquele partido a ocuparem
os lugares na Assembleia Nacional.
Carlos
do Rosário reagia às promessas de Afonso Dhlakama feitas ao centro e norte de
Moçambique de formar um Governo autónomo.
O primeiro-ministro disse que todos os moçambicanos devem defender a paz, unidade nacional e desenvolvimento.
O governo, salientou, continua a investir no diálogo aberto e tem equipas que o mantém no Centro de Conferências Joaquim Chissano.
Carlos do Rosário referiu haver várias maneiras de dialogar, mas nunca com a incitação à violência e à divisão do país.
O secretário-geral da FRELIMO disse na véspera que o programa do seu partido tinha sido aceite pela população e que o objectivo de Afonso Dhlakama era “a desestabilização e bloqueio da governação”.
Eliseu Machava questionou a razão que leva a RENAMO a querer “um Governo de gestão”, quando durante a campanha eleitoral afirmou que não tinha nada com “os princípios do partido do batuque e da maçaroca”.
O presidente do MDM sublinhou “não haver espaço para as exigências de Afonso Dhlakama de formar Governo de gestão enquanto não for alterada a Constituição” e aconselhou-o a apresentar uma proposta de alteração constitucional.
Daviz Simango referiu que a ideia de um Governo de gestão “é extemporânea na vigência da actual Constituição, pelo que uma proposta do género deve ser feita no quadro de uma revisão da Lei Fundamental”.
Jornal
de Angola – Foto AFP
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