Alberto
João Jardim foi o convidado do programa ‘Terça à Noite’ da Rádio Renascença no
qual afirmou ter-se endividado “antes que isto desse o estoiro” e negou ter
tido uma gestão irresponsável.
No
programa ‘Terça à Noite’ da Rádio Renascença, Alberto João Jardim começou por
dizer que “qualquer pessoa com bom senso, ao olhar para o funcionamento dos
mercados internacionais, principalmente logo a seguir à queda do muro do
Berlim, vê que o mundo capitalista perdeu o juízo e que se entrou num sistema
de especulação ao qual não houve valores e princípios para travar este clima
especulativo”.
Para
o antigo líder do PSD Madeira não se travou o tal clima especulativo “porque
também se entrou naquilo que os senhores de Lisboa gostam de chamar o
pós-moderno, mas que não passa de um mero relativismo e no relativismo valia
tudo e o grande capital utilizou os instrumentos mais abomináveis para se ir
endividando e vendendo gato por lebre”.
Por
isso, “antes que houvesse uma nova crise, como houve no princípio do século
passado, nós tínhamos que fazer depressa aquilo que precisávamos de ter para
sermos uma terra desenvolvida”.
Até
porque, sublinhou, tendo em conta a forma desregulada como estavam a funcionar
os mercados internacionais, sabia que mais tarde ou mais cedo “isto ia dar um
estoiro um dia” e, portanto, a Madeira tinha de se endividar antes que realmente
“estoirasse”.
O
presidente demissionário do Governo regional acusou ainda a ministra das
Finanças de ter exigido “uma carta sobre uma coisa que já estava prevista no
orçamento”, o que, na sua ótica, mostra uma “certa falta de afetividade
política entre o Governo da República e o meu”.
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