Pequim,
04 fev (Lusa) -- Um tribunal chinês condenou hoje a prisão perpétua o
ex-vice-presidente do Banco Agrícola da China, uma das principais entidades
financeiras do país, por aceitar subornos calculados em cerca de 4,1 milhões de
euros.
O
tribunal de Nanjing, leste da China, anunciou hoje na Internet a condenação de
Yang Kun, dias depois de outro banqueiro, o jovem presidente do Banco Minsheng,
o primeiro de propriedade privada, ter sido detido para ser investigado pelo
organismo anticorrupção do Governo chinês.
Yang
Kun é a mais recente vítima na campanha anticorrupção impulsionada pelo
Presidente chinês, Xi Jinping, que depois de percorrer vários segmentos, tem
como alvo agora o setor financeiro.
De
acordo com a sentença do tribunal, Yang Kun "utilizou o cargo em seu
próprio benefício" e recebeu subornos em dinheiro ou em espécie (como
peças de arte ou lingotes de ouro), perfazendo um total de 30 milhões de yuan
(4,8 milhões de dólares).
O
tribunal referiu que o cunhado de Yang também estava envolvido no caso.
Yang
entrou no banco em 2002 e a sua sentença refere-se ao período entre 2005 e
2012, ano em que se demitiu do cargo.
Além
da prisão e posterior demissão do presidente executivo do Banco Misheng e da
sentença contra Yang Kun, o Banco de Pequim anunciou que esta semana um dos
seus diretores, Lu Haijun, também está a ser investigados pelas autoridades
anticorrupção.
CSR
// JMR
Sem comentários:
Enviar um comentário