O
antigo ministro social-democrata já tinha defendido a antecipação das eleições
legislativas e volta a defender que foi uma má ideia não alterar as datas,
falando mesmo em “caos”.
No
programa ‘Falar Claro’ da Rádio Renascença, Morais Sarmento defendeu que Cavaco
Silva e Pedro Passos Coelho fizeram mal em não antecipara as eleições
legislativas previstas para outubro. O antigo ministro defendeu que esta
decisão se prendeu com “razões e manias institucionais”, sendo que por causa da
proximidade das eleições presidenciais, e com a diminuição dos poderes do
Presidente da República o país pode ficar numa situação complicada.
“O
caos pré-aceite e pré-determinado, apenas por razões e manias institucionais,
que é comum a Cavaco Silva e a Passos Coelho - ' leva-se até ao fim porque é
assim, são as regras'. Vai ser o caos [com] a incapacidade do Presidente
afirmar o que tem dito”, referiu Sarmento na Renascença.
Porém,
apesar das críticas, o social-democrata diz não perceber o porquê de o PS ter
centralizado o seu discurso político numa lógica de ataque a Cavaco Silva. “O
que me espanta é porque é que o PS já começou no tiro ao alvo ao Presidente” da
República, afirma.
Por
fim, defende o ex-governante que o crescimento das forças políticas de menor
expressão pode atingir nas próximas eleições um valor sem precedentes,
antevendo Morais Sarmento que partidos como o Livre ou o PDR de Marinho e Pinto
conseguiam, somando os resultados, chegar aos 10% de votos.
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