Organização
acusa as autoridades de estarem a promover uma acção coordenada para que os
fiéis não se reorganizem.
Segundo
aquela associação de activistas e advogados, as novas prisões efectuadas em
Julho – apontando casos no Huambo, Bié, Huila e Benguela – decorrem da
“deliberação dos órgãos superiores da Polícia Nacional e da Procuradoria Geral
da República [PGR]”, mas “fora” do âmbito do flagrante delito.
Esta
posição surge depois de advogados da Mãos Livres terem realizado visitas de
campo em várias províncias, com o objectivo de reconhecer as condições dos
fiéis daquela seita, tendo concluído, além da detenção de novas dezenas destes
elementos, também casos de casas de seguidores destruídas, torturas, buscas
policiais não autorizadas e outras alegadas violações dos direitos humanos.
“As
autoridades prisionais têm impedido que os advogados e membros da Mãos Livres
tenham contacto com os presos, e, desta forma, não se conheça o número real de
cidadãos nas cadeias por razões religiosas. Todavia, dos números que nos
chegam, podemos afirmar que mais de uma centena de fiéis da igreja ‘A luz do
mundo’ encontram-se encarcerados”, escreve a associação.
A
Mãos Livres defende que é necessário que a PGR “se pronuncie de forma clara
quanto às prisões ilegais”, que diz serem “realizadas por perseguição
religiosa”, apelando à comunidade internacional “para que se empenhe na
proteção” destes seguidores, “vítimas de perseguição religiosa”.
No
acampamento em que aconteceram os incidentes de Abril, no monte Sume (Huambo),
estariam concentrados milhares de seguidores.
Lusa,
em Rede Angola
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