As
obras de reabilitação e ampliação das 110 casas de Achada Furna e Monte Grande,
na ilha do Fogo, já arrancaram. O Presidente da Câmara Municipal de Santa
Catarina, João Aquileu, considera que “houve pouca celeridade” no arranque dos
trabalhos, tendo em conta a situação das famílias e o aproximar da época das
chuvas.
Os
trabalhos de ampliação e reabilitação das moradias, construídas em 1995, para
alojar as famílias de Chã das Caldeiras, iniciaram-se com três meses de atraso.
Segundo informações avançadas pelo autarca de Santa Catarina, em causa esteve o
atraso na entrada dos donativos financeiros na Direcção Geral do Tesouro.
“Há
números, mas segundo informações que eu tenho muito valor ainda não entrou na
Direcção Geral do Tesouro, o que provocou este atraso. Está-se a trabalhar com
a parte que o tesouro está a disponibilizar”, afirmou João Aquileu à Rádio
Morabeza.
O
edil de Santa Catarina considera que as obras arrancaram tarde, tendo em conta
a ansiedade e a preocupação das famílias com a chegada da época das chuvas.
“Enquanto
presidente da Câmara, entendo que houve pouca celeridade. A população sempre
tem-nos confrontado com dificuldades, porque apesar do ano não estar muito
promissor, temos sempre que contar que pode haver chuvas a curto prazo”, acrescenta
João Aquileu, que se diz mais satisfeito com o início das obras e pede a
compreensão das famílias.
A
reabilitação e ampliação das 110 casas, 70 em Monte Grande e 40 em Achada Furna
consiste, segundo Aquileu, na substituição dos tectos e ampliação, no mínimo de
mais três quartos, casa de banho e cozinha, conforme o número de agregado
familiar.
Entretanto,
as moradias não devem ficar prontas antes das chuvas para albergar as famílias,
conforme explica o autarca de Santa Catarina. “Não é nada fácil. Para as
próximas chuvas podem estar algumas, mas a maioria não vai estar pronta, de
certeza”, garante.
Por
outro lado, João Aquileu está convencido que quando as pessoas receberem as
suas casas “vão ver que o que estão a passar agora valeu a pena”.
Questionado
em que moldes as famílias vão ficar com as casas, o presidente da Câmara
Municipal de Santa Catarina afirmou que se trata de uma questão que deve ser
estudada e que pode ser discutida numa reunião do Gabinete de Reconstrução do
Fogo marcada para o próximo dia 30 de Julho.
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