O
jornalista Orlando Castro, Chefe de Redacção do Folha 8, é o autor do livro
“António Marinho e Pinto – Mudar Portugal”, da editora Verso da Kapa e que terá
a primeira apresentação pública no dia 7 de Agosto, em Lisboa.
Norberto
Hossi – Folha 8
O livro
é o resultado de longas conversas com António Marinho e Pinto, antigo
jornalista, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal, eurodeputado e
líder do PDR – Partido Democrático Republicano.
Orlando
Castro diz que Marinho e Pinto “é daquelas raras, cada vez mais raras, pessoas
que diz o que pensa e só depois pensa no que diz, que pensa sem fugir em vez
de, como muitos dos seus pares, fugir sem pensar”, pelo que “gera extremos”.
“De
Marinho e Pinto gosta-se ou detesta-se. Farta-se de errar, é verdade. Em
Portugal sobejam os políticos que nunca erram e que raramente têm dúvidas. São
os que nada fazem”, explica Orlando Castro, dizendo que “os seus adversários –
ou até mesmo inimigos – dizem, muitas vezes utilizando os sociais comunicadores
(jornalistas são outra coisa) avençados, que é populista e demagogo. Esse é,
aliás, o lado para o qual ele dorme melhor. Desde logo porque, afinal, o Povo
pensa como ele, nele se revê. É tudo quanto basta a Marinho e Pinto”.
Como
diz no livro neste livro, “sempre que Marinho e Pinto manifesta a sua opinião
tocam os alarmes em várias capelas e capelinhas. Os políticos do sistema,
habituados a pensar pela cabeça do chefe, e os chefes que nasceram com o
diploma divino de donos da verdade, sentem-se como um maluco no meio da ponte.
Mas como os chefes não são malucos, apenas são hipócritas, descobrem que afinal
não existe ponte”.
Por
outro lado, refere o autor, “muitos dos sociais comunicadores que se amamentam
junto dos areópagos do poder, saem a terreiro fazendo suas as dores dos seus donos
e até as dos donos dos donos. É disso que vivem. E vivem bem. Pouco importa
que, para contar até 12, tenham de se descalçar”.
“Sendo
contra tudo isto, Marinho e Pinto é um alvo preferencial. Já foi mais, creio. É
que quando se está perto de algum tipo de poder, não faltam supostos apoiantes.
Tal como no passado, muitos dos que hoje dizem que ele é uma besta, amanhã
dirão que é bestial”, afirma Orlando Castro.
No
livro, Orlando Castro escreve que “a reputação de Marinho e Pinto, em qualquer
uma das suas vertentes mais conhecidas (jornalismo, advocacia e política),
ultrapassou as fronteiras nacionais, mesmo muito antes de ser eurodeputado. No
âmbito da CPLP- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, é uma figura de
referência”.
“William
Tonet, advogado e jornalista (é director do jornal angolano Folha 8), chegou
mesmo a publicar no seu jornal o discurso de Marinho e Pinto na abertura do Ano
Judicial de 2013, dizendo: “Com a devida vénia, fazemos por esta via chegar ao
actual Bastonário da Ordem dos Advogados de Angola o discurso do seu homólogo
português”, escreve o autor, citando William Tonet que, “embora nem sempre
estando de acordo com ele”, diz que Marinho e Pinto é para a maioria dos
angolanos que tem acesso à informação uma figura incontornável, sobretudo pela
forma directa e implacável como enfrenta os poderes instituídos”. E acrescenta:
“seja como jornalista, político ou advogado, Marinho e Pinto é um exemplo de
coragem e determinação na luta em prol dos mais pobres, dos mais desfavorecidos
e de todos aqueles que teimam em pensar pela própria cabeça”.
O
livro será distribuído pela Bertrand (Grupo Porto Editora), estará à venda nas
principais livrarias do país e poderá também ser adquirido on-line. Para mais
informações, os interessados poderão contactar também a editora:
info@versodakapa.pt.
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