MANIFESTANTES
AFASTADOS DO LARGO DA INDEPENDÊNCIA COM CARGA CANÍDEA
Estão
ainda por apurar o número de detidos e feridos resultantes da perseguição com
cães da polícia.
As
redes sociais serviram de ferramenta de vinculação de informações sobre as
movimentações dos activistas e manifestantes como também das acções policiais.
Embora
a PN tenha declarado não haver qualquer informação sobre um protesto autorizado
e que, por consequente, não haveria reforço policial no Largo Primeiro de Maio,
as imagens colocadas a circular nas redes sociais denotam o contrário. Numa
publicação na página de Facebook de Pedrowski Teca pode ler-se: “Vários carros
da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) na subida para o aeroporto. São um
reforço para a repreensão da manifestação. Estou no engarrafamento com eles.”
Enquanto
o aparato policial se consolidava, aumentava o número de supostos apoiantes da
contra-manifestação, a acontecer no mesmo local, organizada pela JMPLA.
T-shirts foram oferecidas a várias crianças que estavam nas proximidades, como
convite para participarem na actividade. Naquele espaço, o clima parecia festivo,
o som emitido por duas colunas gigantes impediam a gravação de qualquer tipo de
entrevista.
Pouco
depois das 15 horas, alguns manifestantes conseguiram “furar” o apertado cerco
policial nas imediações do Primeiro de Maio, mas a caminho, enquanto apelavam à
libertação dos presos políticos, a polícia inicia uma perseguição contra os
mesmos. Os manifestantes acabaram por fugir, mas segundo Adolfo Campos, terá
sido feita a detenção de mais de 17 pessoas.
Elementos
da JMPLA impediram os jornalistas de fotografar e captar som quando órgãos de
comunicação estatais entrevistaram o primeiro secretário provincial da JMPLA em
Luanda, Tomás Bica. O Rede Angola foi afastado pelos mesmos.
Até
ao momento, ainda não foi confirmado o número de pessoas detidas nem de feridos
resultantes da perseguição com cães da polícia.
Veja
aqui a cobertura que foi feita em directo do Largo da Independência
Rede
Angola
*Título
e subtítulo PG
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