Para
o antigo líder da CGTP, a intervenção do Presidente da República foi
"gravíssima" ao convocar "medos e perigos" e criando
instabilidade política
"Deste
Presidente da República já espero todos os disparates, mas este ultrapassou
tudo o que se podia prever", começa por afirmar Manuel Carvalho da Silva.
Em
declarações à TSF, o antigo secretário-geral da CGTP diz que o Presidente da
República teve, ontem à noite, uma intervenção "gravíssima" devido à
"convocação de medos e perigos", numa altura em que a sociedade está
"empobrecida, mais desigual e com instituições mais enfraquecidas".
Carvalho
da Silva entende que o chefe de Estado "o que fez foi escavar a situação
política portuguesa e conjurou todo os perigos possíveis e imaginários para
tentar criar instabilidade e pré-figurou um autêntico golpe de Estado".
"Aquela
insinuação/convite à insubordinação dos deputados no Partido Socialista, é
muito difícil perceber", adianta Carvalho da Silva considerando que a
declaração "ultrapassa tudo" e "é uma coisa execrável".
Para
o antigo sindicalista, só se alguns deputados do PS "forem loucos, é que
se deixam embalar neste convite a serem muletas numa atuação anti-democrática".
TSF
– Foto: Carlos Manuel Martins / Global Imagens
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