Pedro
Passos Coelho diz que o encontro com o chefe de Estado serviu para informar com
"detalhe" sobre as "diligências" feitas desde o primeiro
encontro com Cavaco Silva, sublinhando que o Presidente da República deve agora
ouvir os partidos e fazer o seu "julgamento".
"Compete
agora, depois de ouvir os partidos políticos, nos termos da Constituição, ao
senhor presidente da República, proceder à indigitação de um futuro
primeiro-ministro, de acordo com o que será a sua avaliação e o seu
julgamento", disse Pedro Passos Coelho no final de um encontro de cerca de
50 minutos, no Palácio de Belém.
Um
"julgamento" que, adianta Passos, deverá "merecer informação por
parte do próprio presidente da República".
O
encontro desta segunda-feira, mais curto do que o primeiro encontro oficial
entre ambos, após as eleições legislativas de 4 de outubro, serviu, de acordo
com o presidente do PSD, para informar Cavaco Silva do andamento das conversas
desenvolvidas por Passos nas últimas duas semanas.
"Vim
informar o senhor presidente da República das diligências que fiz, com vista a
criar condições de estabilidade e de governabilidade no país, dado que presido
ao país mais votado nas últimas eleições e, nessa medida, era importante que
depois do que o presidente me solicitou, pudesse dar conta, com detalhe, de
todas as diligências que foram feitas", argumentou, numa declaração de
cerca de um minuto, e sem responder a qualquer questão por parte dos
jornalistas.
Este
domingo, Passos Coelho enviou uma carta onde desafiou o Partido Socialista a
fazer parte de um bloco central alargado, juntamente com PSD e CDS-PP.
João Alexandre - TSF
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