A
notícia é relativamente fresca e dá para rir. Como aliás muitas outras, vindas
de quem vêm, Paulo Portas. Diz ele que não está disponível ( a PàF) para
encenações… do PS. Quem diria que este encenador compulsivo, aliado a outro que
tal, Passos, acabaria por rejeitar eventuais encenações dos seus adversários
políticos. Não dá mesmo para acreditar nestes intrujões que se consideram no
direito exclusivo de encenar, de iludir, de ocultar, de mentir aos portugueses.
O descrédito que Portas e Passos atingiram só é comparável ao de Cavaco, É, na
realidade, um trio nefasto para a estabilidade transparente e democrática do país,
algo muito profundo que devido a tamanha profundeza só lá se poderá chegar num
dos submarinos em que Portas está enrolado. Portas, o encenador que anda a
passar nos intervalos da chuva de corrupção e opacidade quer para os da sua PàF
a exclusividade, para o PS não. Mas será que ainda não percebeu que Costa não
está pelos ajustes em fazer acordos com a minoria PàF quando pode dispor de uma
maioria na Assembleia da República. É de esquerda? E depois? Mas será que só a
direita selvagem e desumana é que pode fazer alianças pré ou pós eleitorais?
Portas fala em regra: "Sempre houve uma regra: quem ganha as eleições, governa". Mas onde é que isso está escrito? É o Parlamento que sustenta o governo se tiver o apoio de uma maioria. Foi assim e sempre assim será... enquanto existir em Portugal alguns resquicios desta democracia mal-amanhada que cada vez é mais secundarizada, também graças a Cavaco Silva. Note-se
bem: é a PàF que precisa do PS e não ao contrário. Ajoelhem, pode ser que
resulte. Deixem de ser tão arrogantes. Tão a rasar o ventre do fascismo
salazarista por cuja cartilha aprenderam e que vos regula. É por isso que Costa não quer nada convosco, com a PàF. Pudera, são um Bando de Mentirosos!
Redação
PG
"Para
negociar sim, para encenações não somos o parceiro ideal"
"Sempre
houve uma regra: quem ganha as eleições, governa", reiterou Paulo Portas,
à saída de uma reunião com a Confederação do Turismo Português.
À
saída da reunião com a Confederação do Turismo Português, o
vice-primeiro-ministro garantiu que são os "parceiros sociais que nos
últimos 40 anos contribuíram decisivamente para que houvesse uma cultura de
compromisso, em que representantes dos empregadores e trabalhadores se sentam à
mesa".
"Considero
os parceiros sociais um exemplo em que os responsáveis políticos deviam
meditar", afirmou.
Mais
concretamente sobre a reunião, Paulo Portas declarou que "foi muito
interessante. Gostava também de dizer que a coligação tem feito uma leitura
fiel do que foi o resultado de 4 de outubro. Os portugueses deram o voto à
coligação para governar. Não tendo maioria absoluta disseram que era preciso
procurar compromissos. A nossa posição foi sempre de não ter reservas para o
encontro de compromissos", afirma.
Paulo
Portas disse ainda que a coligação sempre esteve disposta a negociar com o
Partido Socialista, mas a mesma vontade não foi demonstrada por António Costa.
"Para
negociações temos disponibilidade total, para encenações não somos o parceiro
ideal. Queremos garantir estabilidade, que o ciclo de crescimento económico se
acelere", frisa, acrescentando que "até hoje não recebemos nenhuma
contraproposta".
"Sempre
houve uma regra: quem ganha as eleições, governa", termina.
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