Alfredo
Barroso reage às críticas da oposição sobre os contratos de associação no
ensino.
“Direita
e Igreja sacaram este osso e não param de o roer”. É este o mote de uma
publicação feita por Alfredo Barroso na sua página no Facebook a
propósito dos contratos de associação com as escolas privadas.
A
guerra tem-se acentuado nas últimas semanas, com algumas escolas do setor
privado a criticar o ministro da Educação, por este pretender reduzir o número
de contratos de associação e assim encontrar forma de “não duplicar a fatura
paga pelo contribuinte”.
Para
Alfredo Barroso, “convém dizer que há mais de 2.600 escolas privadas no país
mas só 79 (menos de 3%) é que têm contratos de associação. Mas estas parecem
ser quanto basta para encenar um ‘drama’ e dar pretexto à Direita e à Igreja
para desencadearem uma ‘guerra’ contra o Governo”.
“Nem
sequer lhes ocorre que uma empresa privada que sobrevive completamente à custa
do Estado é um contrassenso”, atirou o fundador do PS, convicto de que estes
“acusam o Estado de ser tentacular, mas quando é ele próprio a querer cortar os
tentáculos, ‘aqui d’El rei’ que querem matar a iniciativa privada”.
“O
Passos e a Cristas não se enxergam e são mesmo ridículos. Tadinhos”, concluiu.
Recorde-se que tanto o líder do PSD como a líder centrista se manifestaram
contra o entendimento que o Executivo tem dos contratos de associação.
Também
João Galamba se manifestou contra o entendimento do líder do maior partido da
oposição, escrevendo: “Cortar salários, cortar pensões, cortar no RSI
e no CSI e noutras prestações sociais, desmantelar contratação coletiva é,
segundo Passos, lutar contra corporações e interesses instalados. Cumprir a lei
e a Constituição, como o governo propõe no tema contratos de associação, é
‘estar ao serviço de interesses ocultos’. A transparência de Passos é
cristalina”.
Goreti
Pera – Notícias ao Minuto
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