Fernando Vumby, opinião
ELES
MANIPULARAM O POVO DE TAL MANEIRA QUE CONSEGUIRAM TORNÁ-LO SEU
ESCRAVO MODERNO CONTENTE COM A SITUAÇÃO
E
isto vamos ver para crer em 2017 depois de mais um processo eleitoral esquisito,
carregado de manipulações como tudo indica, onde os escravos (modernos) como
sempre vão continuar aplaudindo, enquanto os iludidos de sempre pela pseudo
democracia vão se curvar em nome de uma paz inexistente.
Todos
os dados explorados até agora, todas as conversas de bastidores com conhecidos
fardados e civis, ex-camaradas do outro tempo, assim apontam - mesmo que os
problemas sociais com que os angolanos se debatem hoje venham a ser muito piores.
E
tudo isto porque nem os analfabetos acomodados, os pobres de espírito e nem os
ilustrados iludidos pela (democracia) musculada conseguem perceber que enquanto
não se aceitar enfrentar de peito aberto este regime a mudança não deixará de
ser um pesadelo.
Que
venha o 2017 para vermos os rostos dos candidatos (maravilhosos). Cada um
vendendo as suas promessas no jogo da compra e venda de votos dos vivos e dos
mortos para dar tudo certo e iludir cada vez mais os escravos modernos
(contentes) beneficiando os vigaristas e corruptos habituais...
Manos!
Só mesmo quando todos nós pensarmos em nós mesmos e nos outros, verdadeiramente
preocupados com o bem estar de todos os angolanos, então nesse dia a ilusão e
os pesadelos acabarão e sairemos desta condição de escravos modernos.
QUEM
NÃO DESCONFIA PELA FORMA COMO MORREM OS MÚSICOS ANGOLANOS QUE PONHA O DEDO NO
AR
Estou
curioso em saber como funciona a censura musical em Angola e quantos músicos
não conotados com o regime terão pago com suas próprias vidas por não aceitarem
convites para atuarem em maratonas carregadas de cerveja de borla e atos
comemorativos de significado partidário?
Vou
acabar por saber e não vai ser difícil como às vezes pensam e acreditam. Existem
sempre fontes escritas, orais e materiais fora e dentro país. Com algum jeito e
experiências acumuladas vou mesmo perseguir todas as pistas e vestígios até
descobrir o muito que ainda se esconde por detrás de algumas versões postas no
ar raramente não pelos próprios carrascos sobre as verdadeiras causas das
mortes de alguns músicos.
Vou
dar toda prioridade aquelas fontes habituais como sempre, que me garantem melhor
qualidade de informações, fiéis em seus dados e pesquisando junto de coleções
documentais em armários mal fechados. Acabarei mesmo por vislumbrar não apenas
o impacto da ditadura eduardista em Angola, assim como as ações dos seus
esquadrões da morte mascarados de movimentos espontâneos, comités de ação ou Sinfo
- entre outros tantos nomes e siglas.
É
o saber da existência de perseguição a músicos que não se identificam com o
regime, o controle cerrado e proibição de certo tipo de música na televisão e rádios
públicos que me inspira a perseguir até ao fim alguns rastos, nem por isso
escondidos com sucesso como alguns acreditam estupidamente.
Nem
já no tempo colonial se controlava desta maneira a circulação das músicas e dos
músicos, nem havia tantos roubos encomendados de CD, exatamente na hora em que
os músicos preparam a promoção dos seus álbuns como acontece hoje.
Até
a participação em grandes concertos é impedida, fora e dentro do país, assim
como shows em centros recreativos se o músico não tiver cartão de militante do
MPLA conforme Yuri Da Cunha, D. Caetano, Matias Damásio ou Maya Coll, por
exemplo. “Sem cartão nem pensar nisso”, dizia um músico anti JES/MPLA.
RAFAEL
MARQUES (MAKA ANGOLA) & RÁDIO DESPERTAR: UM
PROJETO DE SOLIDARIEDADE AOS REVÚS QUE MEXEU MUITO E TIROU SONOS
Ficou
provado que mesmo onde o uso da violência política e policial já permitiu a
construção de um Estado sem limites repressivos, nem sempre é preciso ter
garras de leão para se enfrentar esse regime.
Com
a libertação dos jovens (REVÙS) não podemos negar que somamos mais uma vitória,
apesar de se continuar a sofrer e a morrer. A estare desaparecida muita gente.
Recordo-me neste momento dos cento e tantos Lundas em defesa da liberdade, da
justiça social e desta nossa luta por uma Angola melhor para todos os
angolanos.
Resgatar
essa história da detenção, julgamento e condenações encomendadas pela
presidência da República, dos jovens (REVÙS) julgo ser necessário não só para
que não se percam as conquistas fruto das lutas das suas mães, dos advogados,
da sociedade portuguesa solidária e deste que foi para mim o maior sinal alguma
vez dado ao regime de que a sociedade está sensibilizada, mobilizada e vai
continuar a lutar de forma pacifica como ficou provado no projeto de
solidariedade aos REVÚS sob organização de Rafael Marques e Rádio Despertar.
Pela
informação que tenho este foi um dos projetos que mais tirou o sono e aconselhou
o opressor angolano JES/MPLA a refletir muito seriamente em relação à situação
e libertação dos REVÙS o mais rápido possível.
Um
projeto que parecia condenado e sem pernas para andar e que de forma
assustadora ganhou velocidade estrondosa e mobilizou todas as sensibilidades
políticas e religiosas nacionais - como provou o número de aderências e
presenças.
O
regime deu conta da força e capacidade mobilizadora da Rádio Despertar e um
aspeto devo considerar aqui: a pujança de Rafael Marques e o respeito misturado
com medo que o regime passou a ter da consolidação cada vez mais sólida das
suas iniciativas, para além da já famosa luta contra a corrupção e defesa dos
Direitos dos angolanos.
O
opressor angolano JES percebeu que caso não libertasse os jovens a onda de
aderência e simpatia á volta de outras iniciativas de solidariedade para com os
REVÚS pudesse aumentar de forma assustadora. Que talvez perdessem o controle da
situação.
Prender
todos os aderentes e fabricar motivos como habitualmente para os julgar e
condenar coletivamente já não está a ser tarefa fácil para um JES/MPLA cada vez
mais fragilizados, podres de divisões e descontentamentos internos. Ao ponto
que já se desconfiar que o general fulano de tal ainda se pode se revoltar e
entornar o caldo todo...
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