O
líder comunista sublinhou hoje haver "um Governo minoritário do PS, com o
seu próprio programa", ao qual cabe "rejeitar esse pérfido
plano", assente em "chantagem" da Europa e de PSD/CDS-PP sobre o
orçamento do Estado de 2017.
"O
atual quadro político traduziu-se não na formação de um Governo de esquerda,
mas sim na formação e entrada em funções de um Governo minoritário do PS, com o
seu próprio programa", disse Jerónimo de Sousa, no encerramento da 40.ª
Festa do "Avante!", destacando que a nova "relação de
forças" no parlamento permite a PCP e PEV condicionar decisões e ser
"determinantes e indispensáveis à reposição e conquista de direitos".
Numa
plateia do palco 25 de Abril fustigada por 35,36 graus e um sol inquisidor,
notaram-se algumas clareiras compostas a metade dos 47 minutos de discurso do
secretário-geral comunista, o qual acusou PSD/CDS-PP de uma "campanha
revanchista", aliados às exigências das instituições europeias.
"(Eventuais
sanções) Elas estão aí presentes, agora concentradas nas pressões e chantagem
sobre o Orçamento do Estado de 2017 para tentar esmagar a esperança aberta de
que é possível sermos donos dos nossos destinos, decidir de forma soberana do
progresso social do nosso posso e do desenvolvimento do nosso país. E é
exatamente por essa razão que o Governo tem de rejeitar esse pérfido
plano", defendeu.
HPG
// SMA - Lusa
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