domingo, 13 de novembro de 2016

FERRAZ DA COSTA, EX-PATRÃO DOS PATRÕES, CRITICA COSTA E ELOGIA PASSOS



CONFISSÕES DE UM NEOLIBERALFASCISTA

Ferraz da Costa, ex-patrão da CIP e agora presidente do Fórum para a Competitividade, mostrou na sua entrevista ao DN / TSF como neste governo está tudo mal, tudo errado. Foi mais longe e elogiou o neoliberalfascista Passos Coelho e o governo de má-memória que durante quatro anos roubou descaradamente e sem o mínimo de pudor aqueles que menos tinham, empurrando para a emigração, para o desemprego, para a fome, para a doença, para a miséria e para a morte os portugueses. Provavelmente Ferraz não percebeu que ao criticar doentia e acerrimamente o governo de António Costa, elogiando Passos Coelho, estava a dar sinal de que afinal Portugal está na rota das melhorias económico-financeiras devidas aos portugueses e na reposição faseada dos seus direitos, liberdades e garantias.

Apesar de tudo que teceu de elogios a Passos, Ferraz da Costa demonstrou que a solução está num caminho muito mais à direita que o que Passos praticou e pratica. Talvez a sua esperança de atingir os objetivos de patrão dos patrões esteja num CDS neofascista ao algo a razar esses condimentos com adaptações à modernidade.

Ver e ouvir

Os que se interessarem pelo tema podem fazê-lo e escutar Ferraz na TSF, na verdade os que o entrevistaram deram-lhe asa para “voar” nos seus céus de negritude e de raios e coriscos apontados para os milhares de trabalhadores que para Ferraz auferem salários avantajados – incluindo os de salários mínimo – que segundo ele só devem receber 60% do valor do salário médio nacional (900.00€). Não mais que 540.00€. Nunca.

O texto da TSF referente à entrevista, a seguir. (PG)

Ferraz da Costa: se administração da CGD cair, Centeno tem de pagar fatura

O presidente do Conselho Diretivo do Fórum para a Competitividade critica, ainda, os custos elevados do banco estatal com os seus recursos humanos.

Com a polémica em torno da Caixa Geral de Depósitos ainda longe do fim, Pedro Ferraz da Costa considera que não existe outra alternativa para o Ministro das Finanças, que não seja a saída do Governo.

O presidente do Fórum para a Competitividade refere, na entrevista TSF/DN que "não há outra penalização que não seja essa", referindo-se à possibilidade de a atual administração do banco público abandonar o cargo, devido à entrega e apresentação da declaração de rendimentos de todos os seus membros.

Pedro Ferraz da Costa lamenta o clima de incerteza que rodeia a CGD, por considerar que este é o pior cenário possível para um banco que deve ser visto como um exemplo, mas que, na sua opinião, não é isso que tem acontecido. Ferraz da Costa lembra que entre 2004 e 2010, a Caixa foi o banco que mais aumentou os ordenados no sistema bancário português, fazendo "disparar os custos e aumentado os prejuízos na atividade corrente".

Nesta entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, Ferraz da Costa analisa a situação política em Portugal e não só, fala também sobre a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos.

Uma ano depois da assinatura do acordo que deu origem à "geringonça" (aliança entre Governo, Bloco de Esquerda e PCP), o presidente do Fórum para a Competitividade refere que este é um executivo que pensa, em primeiro lugar, na sua sobrevivência. Porém, adverte, no atual contexto político, esta atitude pode sair cara à economia e o país, porque condiciona o executivo de António Costa a curto prazo.

Outra consequência, no olhar de Ferraz da Costa, reflete-se no sentimento de confiança, já que a influência do Bloco de Esquerda e do PCP gera "receio por parte dos empresários, quer a nível interno, quer a nível externo".

Sobre o tema que marcou a semana, a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, Pedro Ferraz da Costa espera que o empresário tenha sucesso nas novas funções na Casa Branca, porque "era bom para todos que assim fosse". O presidente do Fórum para a Competitividade lembra, também, que aquando da eleição de Ronald Reagan, as reações foram semelhantes, sendo que este deixou como marca no país, um período de grande crescimento económico.

TSF

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