CONFISSÕES DE UM NEOLIBERALFASCISTA
Ferraz
da Costa, ex-patrão da CIP e agora presidente do Fórum para a Competitividade,
mostrou na sua entrevista ao DN / TSF como neste governo está tudo mal, tudo
errado. Foi mais longe e elogiou o neoliberalfascista Passos Coelho e o governo
de má-memória que durante quatro anos roubou descaradamente e sem o mínimo de
pudor aqueles que menos tinham, empurrando para a emigração, para o desemprego,
para a fome, para a doença, para a miséria e para a morte os portugueses. Provavelmente
Ferraz não percebeu que ao criticar doentia e acerrimamente o governo de António
Costa, elogiando Passos Coelho, estava a dar sinal de que afinal Portugal está
na rota das melhorias económico-financeiras devidas aos portugueses e na
reposição faseada dos seus direitos, liberdades e garantias.
Apesar
de tudo que teceu de elogios a Passos, Ferraz da Costa demonstrou que a solução
está num caminho muito mais à direita que o que Passos praticou e pratica. Talvez
a sua esperança de atingir os objetivos de patrão dos patrões esteja num CDS
neofascista ao algo a razar esses condimentos com adaptações à modernidade.
Ver e ouvir
Os
que se interessarem pelo tema podem fazê-lo e escutar Ferraz na TSF, na verdade
os que o entrevistaram deram-lhe asa para “voar” nos seus céus de negritude e
de raios e coriscos apontados para os milhares de trabalhadores que para Ferraz
auferem salários avantajados – incluindo os de salários mínimo – que segundo
ele só devem receber 60% do valor do salário médio nacional (900.00€). Não
mais que 540.00€. Nunca.
O
texto da TSF referente à entrevista, a seguir. (PG)
Ferraz
da Costa: se administração da CGD cair, Centeno tem de pagar fatura
O
presidente do Conselho Diretivo do Fórum para a Competitividade critica, ainda,
os custos elevados do banco estatal com os seus recursos humanos.
Com
a polémica em torno da Caixa Geral de Depósitos ainda longe do fim, Pedro
Ferraz da Costa considera que não existe outra alternativa para o Ministro das
Finanças, que não seja a saída do Governo.
O
presidente do Fórum para a Competitividade refere, na entrevista TSF/DN que
"não há outra penalização que não seja essa", referindo-se à
possibilidade de a atual administração do banco público abandonar o cargo,
devido à entrega e apresentação da declaração de rendimentos de todos os seus
membros.
Pedro
Ferraz da Costa lamenta o clima de incerteza que rodeia a CGD, por considerar
que este é o pior cenário possível para um banco que deve ser visto como um
exemplo, mas que, na sua opinião, não é isso que tem acontecido. Ferraz da
Costa lembra que entre 2004 e 2010, a Caixa foi o banco que mais aumentou os
ordenados no sistema bancário português, fazendo "disparar os custos e
aumentado os prejuízos na atividade corrente".
Nesta
entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, Ferraz da Costa analisa a situação
política em Portugal e não só, fala também sobre a eleição de Donald Trump, nos
Estados Unidos.
Uma
ano depois da assinatura do acordo que deu origem à "geringonça"
(aliança entre Governo, Bloco de Esquerda e PCP), o presidente do Fórum para a
Competitividade refere que este é um executivo que pensa, em primeiro lugar, na
sua sobrevivência. Porém, adverte, no atual contexto político, esta atitude
pode sair cara à economia e o país, porque condiciona o executivo de António
Costa a curto prazo.
Outra
consequência, no olhar de Ferraz da Costa, reflete-se no sentimento de
confiança, já que a influência do Bloco de Esquerda e do PCP gera "receio
por parte dos empresários, quer a nível interno, quer a nível externo".
Sobre
o tema que marcou a semana, a eleição de Donald Trump para a presidência dos
Estados Unidos, Pedro Ferraz da Costa espera que o empresário tenha sucesso nas
novas funções na Casa Branca, porque "era bom para todos que assim
fosse". O presidente do Fórum para a Competitividade lembra, também, que
aquando da eleição de Ronald Reagan, as reações foram semelhantes, sendo que
este deixou como marca no país, um período de grande crescimento económico.
TSF
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