Pelo
menos 10 cidades norte americanas foram palco de protestos contra a eleição de
Trump - Nova Iorque, Chicago, Richmond, Nova Orleães, Portland, Oakland, Los
Angeles, Seatle, Boston e Washington. A comunidade educativa também está em
alerta.
“Not
my president” (“Não é o meu Presidente”), "No Racist USA" ("Não
ao racismo nos EUA”), "My body, my choice” (“O meu corpo, a minha
escolha”), “White Males for Equality for All” ("Homens brancos pela
igualdade para todos”), "Impeach Donald Trump” (Destitiur Donald Trump”),
"hey hey, ho ho, Donald Trump has got to go" ("hey hey, ho ho,
Donald Trump tem de sair”), "Trump's a racist" ("Donald Trump é
um racista”), “Stop Donald Trump” (“Parem Donald Trump”).
Milhares
de pessoas bloquearam as ruas em redor da Trump Tower em Nova Iorque. Outro
grupo de manifestantes juntou-se perto do Trump International Hotel &
Tower. Cerca de 65 pessoas foram detidas.
Em
Los Angeles, os manifestantes concentraram-se em frente à Câmara Municipal e
incendiaram uma efígie gigante de Trump. Durante a noite, marcharam pela
autoestrada 101, cortando temporariamente o trânsito. Pelo menos 13 pessoas
foram detidas.
Washington
também se juntou aos protestos, com uma concentração em frente ao Trump
International Hotel.
Em
Boston, milhares de manifestantes reuniram-se na baixa. Já em Chicago, o palco
dos protestos foi o Trump International Hotel and Tower. Cinco pessoas foram
detidas.
No
Oregon, dezenas de pessoas queimaram bandeiras norte americanas e ocuparam as
ruas da baixa de Portland, ocupando ainda duas linhas de comboio.
Cerca
de 6 mil manifestantes concentraram-se em Oakland. Em Richmond, no Estado da
Virgínia, manifestantes partiram janelas da sede do Partido Republicano. A
polícia fez uma dezena de detenções. Em Nova Orleães, no Luisiana, atearam fogo
a um boneco de Trump e partiram janelas de alguns edifícios, como bancos.
Comunidade
educativa em alerta
“A
nação na qual residem atualmente decidiu ontem à noite eleger um presidente
que, pelas suas próprias palavras, se apresenta como um risco moral e até
possivelmente físico para muitos de vós” , escreveu aos seus alunos o professor
Alan Peel da Universidade de Maryland, adiando todas as avaliações.
“Discursos
sectários incendiários parecem, infelizmente, fazer parte da retórica da
campanha moderna, mas causam feridas reais”, lê-se no email enviado pela
Northwestern University aos seus alunos, citado pelo USA Today.
A
Universidade da Califórnia - Berkeley criou um espaço seguro para os estudantes
pertencentes a minorias, e para aqueles que possam ser imigrantes ilegais.
Também existe um espaço de conforto para mulheres e para a comunidade LGBT.
"Este
é um momento desafiador para muitos dos nossos colegas e estudantes, que podem
estar a sentir-se isolados e preocupados com o seu bem-estar pessoal",
escreveu o presidente da Universidade de Vermont, Tom Sullivan, num email
enviado à comunidade universitária.
A
Boston Latin School, uma escola secundária em Boston, disponibilizou uma equipa
de apoio de orientadores escolares, clínicos e enfermeiros no final do dia de
quarta-feira e antes das aulas na quinta-feira para os alunos que precisam de
apoio, de acordo com um email enviado à comunidade escolar.
A
Montgomery Blair High School, em Maryland, teve uma reunião de balanço dos
resultados eleitorais com orientadores durante o almoço dos alunos, de acordo
com um tweet enviado pelo diretor da escola.
Esquerda.net
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