As
autoridades britânicas receiam que 76 pessoas tenham morrido no incêndio que
destruiu a torre Grenfell, em Londres, e que não seja possível identificar
todas as vítimas.
Os
serviços de socorro entraram esta sexta-feira no terceiro dia de buscas no
edifício de 24 andares que foi consumido pelas chamas na madrugada de
quarta-feira. Os bombeiros já não acreditam ser possível encontrar sobreviventes. Onde os homens não conseguem chegar, as
equipas têm o auxílio de cães e um drone.
Estão
confirmados 17 mortos mas este é um balanço provisório que as autoridades receiam
que possa ultrapassar as 76 vítimas mortais.
Seis
vítimas já foram provisoriamente identificadas. Entre elas está Mohammed Al Haj
Ali, de 23 anos, que tinha fugido à guerra na Síria. Estudante de engenharia
civil, vivia no 14.º andar e esteve duas horas ao telefone com um amigo na
Síria e familiares enquanto aguardava ser resgatado.
O
comandante da polícia londrina Stuart Cundy admitiu que "é possível que
infelizmente não se consiga identificar todas as vítimas".
"REZA POR NÓS". O ÚLTIMO TELEFONEMA DE UMA MÃE QUE VIVIA NO 19.º ANDAR DA TORRE QUE ARDEU EM LONDRES | VER MAIS em Jornal de Notícias
Naquele
edifício de 24 pisos e 120 habitações, estima-se que residissem entre 400 a 600
pessoas.
Perto
de 80 pessoas receberam tratamento hospitalar em seis unidades de saúde e 24
permanecem internadas devido a inalação de fumos e queimaduras. Há 12 em estado
crítico.
A
primeira-ministra Theresa May ordenou um inquérito ao incêndio e o autarca de
Londres Sadiq Kahn exige a divulgação de conclusões preliminares já "este
verão", rejeitando que o caso se arraste no tempo.
Jornal
de Notícias
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