Autarca
de Góis admite que a situação se pode tornar “gravíssima” no concelho, depois
de o incêndio ter chegado à União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal
O incêndio
no concelho de Góis chegou à União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal, depois
de estar "praticamente dominado" na freguesia de Alvares, informou
esta terça-feira o município, falando numa "situação grave que pode passar
a ser gravíssima". A SIC avança que a aldeia de Cadafaz foi evacuada,
enquanto o “JN” refere que a população foi retirada de três aldeias.
"Nós
temos uma situação grave e se calhar pode passar a ser gravíssima porque o
incêndio passou de Pampilhosa da Serra. Ficou praticamente dominado na
freguesia de Alvares [em Góis], mas passou do concelho de Pampilhosa da Serra
para uma outra freguesia do concelho de Góis e neste momento lavra com alguma
intensidade", disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Góis, Lurdes
Castanheira.
O
município de Góis faz fronteira com Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no
distrito de Leiria, e com o concelho da Pampilhosa da Serra, no distrito de
Coimbra, para onde as chamas progrediram, após deflagrarem no sábado, em Fonte
Limpa.
"Há
imensos meios, viaturas, meios aéreos, mas é outra freguesia [afetada] neste
momento, é a União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal", precisou Lurdes
Castanheira.
A
autarca explicou que "o vento foi de tal maneira forte que projetou"
o fogo.
"Galgou
o alcatrão, a estrada nacional 112, e passou para o concelho de Góis novamente,
para outra freguesia", indicou.
"Estamos bastante preocupados", admitiu, notando que o combate às chamas "é difícil".
"Estamos bastante preocupados", admitiu, notando que o combate às chamas "é difícil".
De
acordo com a informação disponibilizada no site da Autoridade Nacional de
Proteção Civil pelas 8h20, o incêndio em Góis está a mobilizar 692
operacionais, auxiliados por 237 viaturas e cinco meios aéreos.
Expresso
| Lusa | Foto Lucília Monteiro
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