Começou
a chover na zona centro de Portugal, como previsto. Autarca de Tomar anunciou
os de Pedrógão que em Tomar chovia e que a chuva se dirigia para ali, para Pedrógão
e resto da zona centro.
Chuva, a esperança de ajuda caída do céu. A mitigar as maldades da natureza e dos seus raios incendiários, mortíferos. Ouvimos Pedrógão apesar das comunicações serem quase inexistentes ou uma lástima. "Chove por aí?" Perguntámos.
"Sim. Uma chuvinha." Percebemos o desânimo. "Se viesse com mais intensidade realmente ajudaria. Assim... quase nada." A seguir o silêncio...
Julgámos que ao menos a esperança não tivesse também sido consumida pelo fogo ali por aqueles sítios da tragédia. Mas também ela foi devorada pela tragédia, percebemos na resposta:
“Não chega para ajudar a combater os
fogos, sempre ajudaria se não caíssem raios que incendeiam onde ainda não arde”,
disseram-nos. Afinal é uma esperança de chuva que arde. Só isso.
No
Jornal de Notícias estão mais em baixo as referências à chuva e mais do que
eventualmente lhe suscite interesse acerca desta bestialidade da natureza e tragédia humana. Se continuar a ler saberá mais. (PG)
Chuva
que cai no centro do país "pode ajudar bombeiros", mas alerta
mantém-se
O
IPMA prevê precipitação, durante esta segunda-feira, para a zona centro do
país, onde se encontram centenas de bombeiros a combater as chamas desde
sexta-feira.
"Já
começou a chover na zona a sul do Douro e a norte do Tejo, mas as descargas
elétricas continuam a preocupar", disse ao JN Ângela Lourenço,
meteorologista de serviço do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA).
Neste
momento, encontram-se mais de 1100 homens, 345 veículos e cinco meios aéreos em
Pedrógão a combater o incêndio. Já na manhã desta segunda-feira, os concelhos
de Figueiró dos Vinhos e Alvaiázere, no distrito de Leiria, e o da Sertã, em
Castelo Branco, foram marcados com o risco máximo de incêndio, pelo IPMA.
A
chuva que esta manhã se fez sentir na zona "poderá ajudar os bombeiros de
forma muito pontual". No entanto, a "quantidade de água que chega ao
solo é diminuta e há zonas onde a trovoada continua a ser seca, sem
chuva", referiu a meteorologista.
Apesar
da preocupação provocada pela trovoada, Ângela Lourenço afasta um cenário
semelhante ao de sábado e que esteve na origem do incêndio que vitimou 62
pessoas, em Pedrógão Grande. " A chuva é mais intensa", justifica.
Ivo
Neto | Jornal de Notícias | Foto Rui Oliveria/gi
Sem comentários:
Enviar um comentário