A
Venezuela Bolivariana não precisa receber lições de democracia de ninguém. Ela
pode é dar lições ao sr. Augusto Santos Silva e seus emulos da UE. O
servilismo da UE ao diktat imperial dos EUA é cronico. Os seus dirigentes estão
bem amestrados – mesmo quando as sanções imperiais ferem interesses europeus.
Assim como estão bens amestrados os comentaristas presstitutos que actuam nos
media portugueses, todos eles bem alinhados com a orquestração anti-Venezuela
organizada em Washington pela NED, CIA e as demais 27 agências de segurança e
espionagem dos EUA.
Não há nada de novo nesse processo. Campanhas como esta organizadas pelo império levaram ao golpe de 1964 no Brasil, ao golpe de 1973 no Chile, ao golpe no Irão contra Mossaegh em 1953, ao golpe na Guatemala contra Jacobo Arbens na década de 50, aos golpes recentes nas Honduras e no Paraguai, ao golpe na Ucrânia há um par de anos, às sucessivas "revoluções coloridas" na Europa do Leste. A lista poderia continuar. O imperialismo hoje tem um enorme know-how acumulado quanto à desestabilização de países.
Quanto às eventuais "sanções" à Venezuela consideradas pelo ministro Augusto Santos Silva, ele que não se esqueça que Portugal tem interesses naquele país – petrolíferos inclusive.
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