domingo, 19 de março de 2017

GUTERRES CONIVENTE COM O APARTHEID SIONISTA


Um relatório da ONU publicado esta semana pela Comissão Económica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA, na sigla em inglês) conclui que "Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo".

O relatório considera "para além de qualquer dúvida razoável que Israel é culpado de políticas e práticas de crimes de apartheid", tal como definido no direito internacional.   Além disso, insta os governos nacionais a apoiarem a campanha por boicote, desinvestimento e sanções (BDS). 

Após a publicação do relatório o secretário-geral da ONU, cedendo a pressões dos EUA, ordenou a sua retirada da web.   

Em protesto contra o acto de censura de António Guterres a responsável pela ESCWA, Rima Khalaf, renunciou ao cargo.   "Demito-me porque é meu dever não ocultar um crime claro e porque apoio todas as conclusões do relatório", declarou Khalaf. 

O texto integral do relatório censurado pode ser lido aqui . 

Esta notícia não foi publicada pelos jornais portugueses que se auto-proclamam como "referência".

Resistir.info

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COREIA DO NORTE LANÇA NOVO “ROCKET”


A Coreia do Norte lançou este sábado um novo 'rocket' de alto desempenho, numa ação supervisionada pelo líder norte-coreano, Kim Jong-Un, anunciou a imprensa estatal.

Kim Jong-Un "enfatizou que o mundo irá em breve observar o significado que a grande vitória de hoje representa", noticiou a KCNA.

Os 'rockets' são facilmente readaptados para serem usados como mísseis.

Observadores internacionais afirmam que o programa espacial de Pyongyang, com recurso ao nuclear, é uma forma de encobrir testes de armas.

O novo secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, visitou na semana passada a Coreia do Sul, onde anunciou que os Estados Unidos não pretendem manter a abordagem "falhada" da diplomacia paciente com Pyongyang, e avisou que uma ação militar norte-americana contra a Coreia do Norte é uma opção "em cima da mesa".

JH // VAM - Lusa

Hong Kong. Três manifestantes condenados a três anos de prisão por motins de 2016


Os protestos ocorridos em de Hong Kong, em fevereiro de 2016, foram os mais violentos dos últimos anos e a maior demonstração de descontentamento popular desde os protestos pró-democracia do final de 2014

Três jovens manifestantes de Hong Kong foram condenados esta sexta-feira a uma pena de três anos de prisão cada devido à sua participação nos tumultos que degeneraram em violentos confrontos em fevereiro do ano passado.

Os estudantes Hui Ka-ki, de 23 anos, e Mak Tsz-hei, de 20, e o cozinheiro Sit Tat-wing, de 33, foram os primeiros a serem condenados pelos motins ocorridos na zona comercial bastante movimentada de Mong Kok em fevereiro do ano passado por ocasião do Ano Novo chinês.

Os distúrbios, que surgiram na sequência de uma operação policial contra venda ambulante ilegal de comida, resvalaram em confrontos considerados os mais violentos dos últimos anos e a maior demonstração de descontentamento popular na antiga colónia britânica desde os protestos pró-democracia do final de 2014.

Mais de 100 pessoas ficaram feridas, incluindo polícias, manifestantes e jornalistas, e 65 foram detidas naquele que foi um raro surto de violência em Hong Kong.

Comissão Eleitoral de Macau critica apelo ao voto nas legislativas


Macau, China, 15 mar (Lusa) -- O presidente da Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa de Macau criticou hoje o apelo à participação nas próximas eleições, agendadas para 17 de setembro, ainda que isso seja legal numa altura em que não há sequer candidatos.

Uma mensagem de telemóvel (SMS), também enviada a jornalistas e assinada pelo deputado José Pereira Coutinho, circulou na segunda-feira a referir a data das eleições para a Assembleia Legislativa, e a apelar ao voto nas próximas eleições, mas sem dar qualquer sugestão do sentido de voto.

Estas são as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa de Macau após a aprovação, em 2016, de uma nova lei eleitoral, que impõe maiores restrições à propaganda eleitoral.
"Se calhar, parte da população tem recebido nos últimos dias notícias ou informações SMS em que indivíduos ou entidades têm emitido mensagens avisando para no dia 17 de setembro darem o seu voto", disse o presidente da Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL), o juiz Tong Hio Fong.

Diplomata timorense candidata a cargo de adjunta do secretário-geral da ONU


Díli, 15 mar (Lusa) - O Governo timorense está a apoiar formalmente a candidatura da diplomata timorense Sofia Borges, ex-embaixadora de Timor-Leste nas Nações Unidas, para um dos cargos de adjunta do secretário-geral, António Guterres, confirmou à Lusa fonte do executivo.

Sofia Borges, que foi embaixadora de Timor-Leste na ONU entre 2010 e 2013 é uma das candidatas ao cargo de adjunta do secretário-geral para países-ilha e países sem litoral, um dos cargos que vai apoiar o português que lidera atualmente as Nações Unidas.

O apoio à candidatura de Sofia Borges - que trabalha no gabinete do presidente da Assembleia Geral da ONU desde 2016 - foi confirmado na reunião de terça-feira do Conselho de Ministros em Díli.

José Ramos-Horta, ex-Presidente da República, também juntou hoje a sua voz à dos apoiantes de Sofia Borges considerando que é "a melhor candidata" para o cargo, cuja escolha traria prestígio a Timor-Leste.

"Apoio totalmente esta candidatura e creio que não haveria melhor candidata que a Sofia Borges. É competente a nível de qualificações e não haverá muitos candidatos que a poderiam rivalizar", disse à Lusa.

ASP // SB
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Moçambique. Governo de Nyusi cortou protecção social básica a mais de 38 mil famílias pobres


O Presidente que insiste que o povo é o seu patrão decidiu cortar, durante o ano de 2016, o magro subsídio básico(que variam entre 310 e 1500 meticais mensais) de pelo menos 38 mil famílias pobres. Em Moçambique existem mais de 3,3 milhões de famílias na pobreza extrema todavia Filipe Jacinto Nyusi – que sem consultar o seu “patrão” decidiu assumir os biliões de dólares em empréstimos ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM – apenas se propôs, no seu Plano Económico e Social, a garantir a protecção social básica a somente 507.902 agregados.

“O Programa Quinquenal do Governo 2015 – 2019 define como uma das acções prioritárias a garantia da assistência e integração social das pessoas em situação de pobreza e vulnerabilidade”, pode-se ler na Estratégia Nacional de Segurança Social Básica (ENSSB) 2016 – 2024.

Aprovada no ano passado, a ENSSB que “propõe medidas, mecanismos e programas que irão possibilitar que cerca de 3,3 milhões de pessoas, vivendo em situação de pobreza e vulnerabilidade, de um universo de elegíveis de cerca de 9,7 milhões sejam mais resistentes às consequências económicas dos choques, riscos sociais, secas, cheias e outros desastres naturais”.

À partida o Plano Económico e Social(PES) para 2016 não se propunha a alargar o número de beneficiários, das 535 mil famílias moçambicanas que foram cobertas pela protecção social básica em 2015 o Executivo de Nyusi apenas propôs-se a proteger 507.902 agregados.

Moçambique. “CONSTITUIÇÃO GARANTE SUPERIORIDADE À FRELIMO”, Adriano Nuvunga




Académico falava durante o lançamento do estudo “Cidadania Urbana”

Na cerimónia de lançamento do estudo “Cidadania Urbana”, Adriano Nuvunga foi convidado para fazer comentários sobre o tema, mas o académico foi muito além. Na sua longa e incisiva intervenção, Nuvunga defendeu que não faz sentido falar-se de uma história da luta de libertação nacional, porque os seus actores continuam a dominar o processo político. Problematizou a Constituição da República, afirmando que ela garante à Frelimo uma superioridade em relação aos outros partidos. Mas o director do Centro de Integridade Pública (CIP) foi hilariante quando descreveu o protótipo do dirigente moçambicano: “quer ser adulado, quer sentir que o povo está com medo dele, gosta que as mamanas (senhoras) dancem para ele. Em todos os aeroportos moçambicanos, basta chegar um dirigente, seja quem for, quer que as mamanas vão lá dançar. É preciso que as pessoas comecem a negar que as suas mães e irmãs vão dançar para os dirigentes. Cumprem mal o seu dever e querem que as pessoas vão dançar para eles. Se dançar é bom, que levem as suas irmãs”.

Angola. CADÊ OS MILHÕES DE DÓLARES?


O regulador norte-americano dos mercados financeiros (SEC) está a investigar o pagamento de 350 milhões de dólares pelas petrolíferas BP e Cobalt à Sonangol para a construção de um centro de pesquisa que, cinco anos depois, está ainda em planeamento.

A Global Witness diz que, em Angola, desapareceram centenas de milhares de dólares em pagamentos feitos por consórcios petrolíferos à Sonangol, alegadamente para financiar um centro de pesquisa… que não existe.

O alerta foi dado pela organização Global Witness, que combate a corrupção no sector da exploração de recursos naturais. Esta organização internacional segue com atenção há vários anos os pagamentos para projectos sociais efectuados por companhias como a British Petroleum, ou BP, e os seus parceiros, incluindo a norte-americana Cobalt, no âmbito de negócios cm o regime de Angola.

“Os consórcios concordaram em doar 350 milhões de dólares para um projecto chamado ‘Centro de Pesquisa e Tecnologia’ da petrolífera angolana Sonangol”, explica o especialista para assuntos angolanos da Global Witness, Barnaby Pace. Durante muito tempo, a organização tentou encontrar o centro, mas “nem a BP, nem a Cobalt nem a Sonangol nos mostraram qualquer prova de que ele existe.”

Angola. EM DEFESA DA HONRA


A imprensa pública nacional, nos últimos meses, tem sido vítima de uma campanha maquiavelicamente organizada, que visa a sua desacreditação junto da opinião pública, numa estratégia concertada e que tem como objectivo fundamental a tentativa de conquistar alguns dividendos políticos.

Víctor Carvalho – Jornal de Angola, opinião*

Esta campanha, que começa já a repercutir a nível internacional por servir os interesses daqueles que não perdem uma oportunidade para conspurcar o nome de Angola, tem desta vez o ingrediente essencial que resulta do facto significativo de se estar a menos de seis meses de uma nova ida às urnas.

Talvez por isso, essa campanha tenha agora como principais impulsionadores forças da sociedade civil que servem de “bocas de aluguer” de uma certa classe política, numa união de “esforços” perversa mas que tem o condão de relevar a importância cada vez maior do papel que a imprensa desempenha no processo de preparação das eleições e, consequentemente, de consolidação da democracia.

Raramente, como agora, se viu o afã atrapalhado de alguns partidos políticos em atacar a imprensa pública, através do desenvolvimento cada vez mais frequente de descaradas tentativas de ingerência na sua gestão editorial usando para isso, à falta de melhor, argumentos musculados e caluniadores impróprios de um sistema de democracia consolidada, como é o nosso.

Na verdade, aquilo que alguns partidos políticos estão a fazer mais não é do que  atacar a honra dos jornalistas, por lhes atribuírem responsabilidades e epítetos apenas possíveis da parte de quem tem uma visão deformada daquilo que é o papel que estes profissionais desempenham na sua relação íntima com a opinião pública, única razão da sua existência.

Angola. DISSIDENTES ACUSAM CHIVUKUVUKU


O secretário provincial da CASA-CE na Huíla, o assessor político do presidente da Juventude Patriótica Unida, organização juvenil da coligação, e o seu membro fundador na província do Uíge anunciaram ontem, em Luanda, o abandono das suas fileiras, por discordarem do projecto de liderança do presidente Abel Chivukuvuku.

Em conferência de imprensa, realizada para esclarecer as razões da decisão que tomaram, Adalberto Katchiungo, Geovety Silva e Augusto Bartolomeu acusaram o líder da CASA-CE de sonegação de acordos, de possuir duas agendas políticas e estar ao serviço de interesses externos.Os dissidentes consideram que o Acordo Constitutivo da CASA-CE tornou-se um projecto político inviável. Fazendo referência aos pontos 1 e 2 do artigo 3º do Acordo Constitutivo, Adalberto Katchiungo destacou que a existência da coligação está em risco, uma vez que o documento menciona que a CASA-CE tem a duração da legislatura que resultar das eleições gerais de 2012.

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