Informa o Diário de Notícias que
entre 2008 e 2016 o salvamento de bancos (privados, sobretudo) custou 14,6 mil
milhões de euros aos contribuintes portugueses , montante que equivale
a quase 8% do PIB português.
Este é o triste saldo da re-privatização da banca e demonstra a posteriori a clarividência, lucidez e coragem do grande General Vasco Gonçalves, primeiro-ministro em 1975 que nacionalizou a banca portuguesa. O desastre actual é a consequência directa da reprivatização da banca. A trafulhice e o roubo são inerentes à banca privada.
O trabalho sujo de privatização da banca prosseguiu com o governo do PSD-CDS, que ao privatizar os correios permitiu que a sua administração constituisse um novo banco privado, o Banco CTT. As consequências disso já estão à vista. Os serviços postais degradam-se, trabalhadores são despedidos em massa e esta administração privada dos CTT tenta transformar funcionários de correios em bancários.
O actual governo PS teve e ainda tem uma excelente oportunidade para reverter esta malfeitoria do governo PSD-CDS: basta devolver os CTT à esfera pública, à qual sempre pertenceu desde há séculos e é onde deve estar. No entanto, António Costa, declarou na AR que isso não consta na sua agenda. Se assim for, A. Costa será um simples continuador do governo P. Coelho. Aquilo de que Portugal menos precisa é de mais um banco privado a pilhar o país.
Resistir.info
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