Em entrevista nesta manhã a uma
rádio de Santa Maria, o ex-presidente Lula voltou a destacar sua inocência
diante da condenação no caso do triplex do Guarujá. "Meus adversários
estão mais intranquilos do que eu", disse Lula; "Eu espero que a
Suprema Corte entre no mérito do meu processo. Sou vítima de uma mentira do
jornal O Globo que gerou um processo", acrescentou; comentário de Lula
ocorre meio ao STF implodido diante da recusa da presidente, ministra Cármen
Lúcia, de pautar a rediscussão da prisão após condenação em segunda instância,
e submetendo-se à vontade da Globo; "O ódio foi disseminado e hoje
nós temos que reaprender a dialogar democraticamente. E é isso que estou
tentando fazer com as caravanas", disse Lula
Rio Grande do Sul 247 - O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu na manhã desta quarta-feira, 21,
entrevista à rádio Imembuí, de Santa Maria, no terceiro dia da caravana na
região Sul do País.
Lula voltou a destacar sua
inocência diante da condenação no caso do triplex do Guarujá. "Meus
adversários estão mais intranquilos do que eu", disse Lula, cobrando que o
Supremo Tribunal Federal (STF) analise a sentença do juiz Sérgio Moro, confirmada
pelo TRF-4. "Eu espero que a Suprema Corte entre no mérito do meu
processo. Sou vítima de uma mentira do jornal O Globo que gerou um processo.
Essa mentira foi para o Moro, que ao invés de recusar, deu uma sentença mais
mentirosa ainda. E o TRF4 referendou. Eu não posso me conformar",
afirmou.
Comentário de Lula ocorre meio ao
STF implodido diante da recusa da presidente, ministra Cármen Lúcia, de pautar
a rediscussão da prisão após condenação em segunda instância, e submetendo-se à
vontade da Globo.
Sobre as ameças à caravana, que
na noite dessa terça-feira, 20, foram encontrados bombas e fogos de artifício
em uma camionete que seguia a comitiva do ex-presidente, Lula condenou a
disseminação do ódio no País. "Essa caravana tem como objetivo eu me
reencontrar com o povo brasileiro. Tem gente que pensa que essa caravana é
eleitoral, mas se fosse eleitoral eu não estaria na região que tem menos
pessoas no Rio Grande do Sul", disse Lula.
"O ódio foi disseminado e
hoje nós temos que reaprender a dialogar democraticamente. E é isso que estou
tentando fazer com as caravanas", acrescentou o ex-presidente.
Nesta manhã, Lula e comitiva vão
à cidade de São Borja, terra natal dos ex-presidentes Getúlio Vargas e João
Goulart.
Brasil 247
Sem comentários:
Enviar um comentário