Peças de teatro, debates,
lançamentos de livros, leituras encenadas, publicação das mensagens do Dia
Mundial do Teatro e uma homenagem a João Ricardo marcam as comemorações da
data, que se assinala na terça-feira.
Em Lisboa, o Teatro Nacional D.
Maria II volta a abrir as portas ao público, com entradas livres para
atividades e espetáculos, sujeitos ao levantamento de bilhetes.
Uma visita guiada à exposição que
assinala o 120.º aniversário de nascimento de Amélia Rey Colaço, a exibição do
documentário "Canção a meio", de Maria Remédio, sobre o projeto
"Montanha-russa", o lançamento de "Preparação pessoal do ator no
seu processo criador de vivência das emoções", de Konstantin Stanislávski,
e da "Biografia Sousa Bastos", de Paula Magalhães, são propostas do
D. Maria II para terça-feira.
O Nacional D. Maria abre ainda ao
público as representações de "Ex-zombies: uma conferência", às 19:00,
na sala de cenografia, "Montanha-russa", às 21:00, na sala Garrett, e
"Sweet home Europa", às 21:30, na sala Estúdio.
No Porto, o Teatro Nacional S.
João também abrirá portas ao público, proporcionando um dia de espetáculos e
outras atividades de acesso gratuito.
Na terça-feira, o S. João irá
divulgar a programação para os últimos quatro meses desta temporada (abril a
julho deste ano), numa cerimóinia em que estarão presentes o presidente do
conselho de administração e o diretor artístico, Pedro Sobrado e Nuno Carinhas,
respetivamente, e criadores que ali vão apresentar os seus projetos, como Olga
Roriz, Joana Providência e António Durães.
O S. João vai ainda fazer uma
visita guiada, gratuita, com tradução em inglês, francês, espanhol e com um
videoguia em língua gestual portuguesa.
As comemorações da efeméride, no
S. João, terminam com a exibição do documentário de Paulo Abreu "I don't
belong here", sobre o projeto de teatro documental, concebido pelo ator e
encenador Dinarte Branco e pelo escritor e guionista Nuno Costa Santos, sobre a
deportação de cidadãos portugueses, nos EUA e no Canadá, para os Açores, com
memórias e experiências do repatriamento.
Um espetáculo coproduzido pelo S.
João, que foi protagonizado pelos próprios deportados, estreado em 2015, no
arquipélago, e apresentado no Teatro Carlos Alberto. No final da exibição haverá
uma conversa com Paulo Abreu, Dinarte Branco e alguns dos participantes no
filme.
No Teatro Aberto, em Lisboa, a
efeméride é assinalada pelo seu diretor, João Lourenço, com uma iniciativa
subordinada ao título "Lembrando".
A comemoração inclui um debate
sobre "O teatro e o futuro", em que participam a atriz e encenadora
Cristina Carvalhal, a encenadora Marta Dias e o encenador Rui Francisco.
Em Carnide, a Junta de Freguesia
inaugura, no sábado, uma escultura de homenagem ao ator João Ricardo, que
morreu em novembro, do artista plástico e cenógrafo Luís Sousa, do Teatro da
Cornucópia.
Trata-se de uma cadeira, que
simboliza as homenagens realizadas há 11 anos pela Junta de Freguesia no âmbito
das comemorações.
A cadeira, uma ideia do próprio
João Ricardo, que se iniciou como ator e encenador no Teatro de Carnide, ficará
localizada no Largo das Pimenteiras, em frente à sede da junta.
Depois da homenagem, será
inaugurada, na sede da junta, uma exposição sobre o percurso do ator, no Teatro
de Carnide e, no domingo, será reposta a peça "O dragão cor de
framboesa", uma encenação de João Ricardo em 1994, que agora retoma o
elenco inicial -- Conceição Loureiro, Gonçalo Ferreira, Paula Granja, Pedro
Górgia e Rita Martins.
A peça terá representações na
terça-feira e nos dias 06 de abril, às 21:30, e 07 e 08 de abril, às 16:00.
CP // MAG // Lusa | em Expresso
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