quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

CCN, tudo é corrupção | Urge mudar o estado do Estado em Portugal


O estado do Estado em Portugal é caótico devido em grande parte de responsabilidades do fenómeno da corrupção e dos seus três principais vetores somados em três simples letras: CCN. Que se definem por Corrupção, Conluio e Nepotismo. Sendo que afinal todos esses vetores se resumem a uma palavra: corrupção. Porque o conluio deve-se a corrupção – no aspeto aqui abordado – e o nepotismo também.

Vimos a insistência da “cunha” de ocupação de cargos por via da partidarização, da familiaridade, da amizade e/ou por troca de “favores”. Obviamente que em Portugal os preferidos são os que são “chegados” aos três partidos sempre no poder, PS, PSD e CDS. Raramente selecionados por competência e de servir com honestidade, integridade e transparência o Estado, o país, os portugueses. Preteridos são os que integram outros partidos políticos além dos citados.

A competência é ignorada para o desempenho de cargos. Não em todos os casos mas pelo visto ao longo de décadas, que comprovam o caos em que se encontra, por exemplo, a chamada Proteção Civil, os governos, as instituições dependentes do Estado e até órgãos de soberania. As culpas morrem solteiras quando é caso de deverem proceder a apuramentos de responsabilidades, e aí prevalece a impunidade. As montanhas de inquéritos parem ratinhos dos mais minorcas que se possam imaginar.

Citar exemplos seria devastador de cansaço neste pequeno alerta ou texto opinativo. Optamos por fazer constar alguns excertos da Wikipédia sobre CCN – Corrupção, Conluio e Nepotismo – afinal tudo corrupção.

À antiga poderá dizer-se que Portugal é um enorme Cabaret da Coxa, ou a Barbuda, sustentada pelos portugueses quase inertes, que elegem nos poderes quase sempre os mesmos ou seguramente os mesmos …. partidos políticos para governarem e dirigirem a Nação. O péssimo e triste resultado está à vista e de ano para ano o caos aumenta. Porque assim é imposto e desenhado por uma espécie de máfia aparentemente muito bem desorganizada mas muito ativa, em que tantos passam sempre pelos “intervalos da chuva”, sorrateiros, confiantes de que aqueles três partidos – PS, PSD e CDS – hão-de ser sempre eleitos, sempre poder, sempre com as suas “gentes” a cobrar ordenados e reformas abastadas, mordomias indecentemente autodecididas – como no caso dos deputados, fraudulentos ou não. E de mais quem?

Leia-se, no presente e para mais tarde recordar. É preciso tomar atitudes, que democraticamente são possíveis e constitucionais: urge mudar o estado caótico deste regime fraudulentamente democrático em imensos itens. Urge mudar e punir os responsáveis pelo estado deplorável deste Estado.

CORRUPÇÃO, uso do poder público para proveito, promoção ou prestígio particular, ou em benefício de um grupo ou classe, de forma que constitua violação da lei ou de padrões de elevada conduta moral”.

Corrupção política é o uso das competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos.

As formas de corrupção variam, mas incluem o subornoextorsãofisiologismonepotismoclientelismo, corrupção e peculato. Embora a corrupção possa facilitar negócios criminosos como o tráfico de drogaslavagem de dinheiro e tráfico de seres humanos, ela não se restringe a essas atividades.

As atividades que constituem corrupção ilegal diferem por país ou jurisdição

CONLUIO (do latim collūdĭum,ĭi: 'jogo, entendimento, combinação') ou colusão (do latim collusĭo,ōnis: 'conluio', de colludĕre, 'jogar com') é um ajuste ou combinação maliciosa ajustada entre duas ou mais pessoas, com o objetivo de enganarem uma terceira pessoa, ou de se furtarem ao cumprimento da lei.

Em economia, "conluio" refere-se ao acordo em que duas ou mais empresas de um dado mercado definem que cada uma atuará da maneira combinada com a finalidade de que cada uma delas controle uma determinada porção do mercado em que operam, impedindo o ingresso de outras empresas, à maneira de um monopólio.

NEPOTISMO (do latim nepos, sobrinhoneto, ou descendente), é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.

Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latim: cardinalis nepos[1]; em italiano: cardinale nipote[2]), mas atualmente é utilizado como sinónimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido. 

(PG)

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