Martinho Júnior, Luanda
A COOPERAÇÃO, A SOLIDARIEDADE E O MULTILATERALISMO, AO INVÉS DA COMPETIVIDADE QUE SÓ INTERESSA AO PODER DA HEGEMNIA UNIPOLAR.
“A OTAN está rastejando para o leste e construindo sua infraestrutura militar. Entre outras coisas, está implantando sistemas de defesa antimísseis e aumentando a capacidade de ataque de suas forças ofensivas. Isto é hipocritamente atribuído à necessidade de reforçar a segurança na Europa, mas na verdade está ocorrendo exatamente o contrário. Além disso, as propostas sobre medidas de segurança mútua, que a Rússia apresentou em dezembro passado, foram mais uma vez desconsideradas.
Eles precisam de conflitos para manter sua hegemonia. É por esta razão que eles destinaram o povo ucraniano para ser usado como bucha de canhão. Eles implementaram o projeto anti-Rússia e foram coniventes com a disseminação da ideologia neonazista. Eles olharam para o lado quando os residentes de Donbass foram mortos aos milhares e continuaram a despejar armas, inclusive armamentos pesados, para uso do regime de Kiev, algo que eles persistem em fazer agora.”…
Discurso de Putin na 10ª Conferência de Moscovo sobre Segurança Internacional – http://sakerlatam.org/discurso-aos-participantes-e-convidados-da-10a-conferencia-de-moscou-sobre-seguranca-internacional/
LIBERTAR O ESTREMO OESTE DO IMENSO CONTINENTE ASIÁTICO-EUROPEU, PONDO FIM À HEGEMONIA UNIPOLAR…
PONDO FIM À “CANIBALIZAÇÃO” DO “JARDIM”, PARA QUE NÂO HAJA MAIS “SELVA”.
A plataforma com o nome de Ucrânia, constitui o fulcro dum campo de manobra muito mais vasto, que abrange não só as componentes europeias filiadas na União Europeia e Organização do Tratado do Atlântico Norte, mas também e sobretudo, os que desde os Estados Unidos aplicam a geoestratégia da hegemonia unipolar arrastando consigo o Canadá no âmbito da OTAN, assim como a Austrália e a Nova Zelândia, no âmbito da AUKUS.
Nesse sentido o documento sobre a Estratégia de Segurança Nacional de 10 de Outubro de 2022, produzido pela Casa Branca sob a administração Biden – Harris, é por si esclarecedor, pois comporta a descaracterização da China e da Rússia, em função do seu próprio estigma obsessivo, numa visão que revive os parâmetros da guerra psicológica ao jeito da chamada Guerra Fria que esteve em curso desde o final da IIª Guerra Mundial em 1945, até ao início da década de 90 do século passado.