A queda do executivo agrava a crise política criada pela dissolução da Assembleia Nacional pelo presidente, em junho, na sequência da vitória da extrema-direita nas eleições europeias.
Ogoverno francês, liderado por
Michel Barnier, foi ontem destituído por uma moção de censura com 331
votos favoráveis da coligação de esquerda Nova Frente Popular e da
extrema-direita, União Nacional. O presidente, Emmanuel Macron, falará aos franceses esta quinta-feira, às 20h00 locais (19h00
Agora, Michel Barnier, de centro-direita, terá de apresentar a sua demissão ao presidente. Este, por seu turno, terá de nomear um novo chefe de governo, já que está impossibilitado de convocar novas eleições legislativas, uma vez que a Constituição estabelece que a Assembleia Nacional não pode ser dissolvida antes de ter decorrido pelo menos um ano desde as eleições anteriores, ou seja, em julho de 2025.
A partir da Arábia Saudita, onde se encontrava em visita de Estado, o presidente francês havia dito que "não podia acreditar num voto de desconfiança" no governo. Já de volta a Paris, o responsável estará a refletir sobre as medidas a tomar após a queda do executivo, bem como a nomeação de um novo primeiro-ministro.
Notícias ao Minuto | Lusa
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