Artur Queiroz*, Luanda
Setembro de
O Secretário de Estado dos Petróleos, José Alexandre Barroso, representou o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, na assinatura dos contratos, que foram assinados pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Pai Querido, e pelo administrador Jorge Vinhas.
Antes de
Assim foi dada cobertura oficial
à terraplanagem milionária do Lobito. A Mana Fina, zungueira do “
Base Naval do Soyo. As obras de requalificação foram pagas exclusivamente pelo Executivo. Um investimento pesado, ainda que não seja conhecido. O Presidente João Lourenço abrilhantou a inauguração e disse que aquela estrutura vai contribuir “para a segurança no Golfo da Guiné” a cargo dos países do G7 (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), mais uns observadores entre os quais não consta Angola. O Presidente da República, que também, é Titular do Poder Executivo e chefe supremo das Forças Armadas, devia explicar a que título o país investe milhões numa base naval que vai servir os interesses dos ricaços do mundo. Corrupção, distracção ou traição?
A Constituição da República, no seu Artigo 12º número 4 reza o seguinte: “O Estado angolano não permite a instalação de bases militares estrangeiras no seu território”. Há informações preocupantes. “Instrutores” dos EUA estão no Soyo a dar formação a militares angolanos. Peritos na matéria garantem que esse é o engodo. Os gringos vão chegando, material de guerra é instalado sempre na perspecitva da formação. Um dia a Base Naval do Soyo só é angolana na parte dos muros e vedações. O interior é do estado terrorista mais perigoso do mundo. Espero que não se confirme tão preocupante cenário.