Eles andam por aí com loas de antigamente. Cantigas de antigamente. Cantigamente*. Passos Coelho, Cavaco e Durão Barroso, esse então chamado de Burroso pelo seu amigo e criminoso George W. Buch filho, ex-alcoólico, drogado e tresloucado, que foi levado ao colo para assumir a presidência dos EUA e posteriormente invadir o Iraque onde causou perto de meio milhão de mortes entre civis e militares. Velhos, crianças e mulheres foram vítimas de massacres denominados "danos colaterais". Tudo numa ementa de falsos pretextos com a alegada posse pelo Iraque das tais armas de destruição maciça que nunca existiram e assim ficou provado. Durão Barroso alinhou com o criminoso Bush na Cimeira das Lajes (Açores) e arrastou Portugal para a senda do crime e da violação do direito internacional à revelia da ONU.
A recompensa de Barroso foi alcandorar-se a Presidente da Comissão Europeia logo quase a seguir e abandonar Portugal e o seu cargo de primeiro-ministro passando cargo e governo para Pedro Santana Lopes. Valeu na altura o então presidente da República Jorge Sampaio que passado pouco tempo marcou eleições legislativas... e acabou-se o governo fantasma de Santana Lopes (PSD/CDS).
Mas só a presidência de Comissão Europeia não chegava a Durão Barroso, a sua fidelidade cúmplice para com Bush exigia mais. Saído da UE integrou alto cargo na Goldman Sachs com as suas falcatruas e crimes económicos que arrasaram mais de meio-mundo, incluindo Portugal. E também na crise caiu-nos em cima a Troika e Passos Coelho num governo PSD/CDS como quase sempre por costume. A penúria e a fome grassaram em Portugal por continuados anos. As negociatas e vendas de empresas estratégicas do setor público atingiram o auge. Tudo vendido ao desbarato com a definição de privatizar. Os mais ricos e certos e incertos negociadores enriqueceram, os portugueses pagaram com língua de palmo e meio e continuaram a empobrecer, com cortes nos ordenados, nas pensões, nos subsídios e no mais que puderam, então sob a batuta de Pedro Passos Coelho.
Sobre esses dois trastes estamos esclarecidos. São esses mesmos que servem de respaldo bolorento na atual campanha eleitoral da AD (PSD,CDS, PPM).
Falta aqui referir Cavaco Silva também com cantigas de antigamente na dita campanha eleitoral com refrão recordado nas características dos seus governos dos ricos ainda mais ricos e dos pobres muito mais pobres. Com Cavaco nasceu o BPN e similares, com fraudes que ficaram por ser devidamente punidas pela Justiça. Encheu-se mais o arquivo dos processos e suspeições. Oliveira e Costa foi o cabeça de turco de todas aquelas negociatas, amigão de Cavaco. Ainda quando Cavaco era presidente da República (quase no fim do mandato) proporcionou-lhe a compra de ações - para Cavaco e sua filha - que num ápice deram avantajado lucro. Tudo legal, como foi dito. Pois.
E são esses mesmos de Cantigamente* que, sem vergonha, surgem no apoio eleitoral à atual AD repleta de teias de aranha e imensa sujidade do passado tenebroso de quase máfias, segundo a memória de muitos portugueses que ainda não deixaram o mundo dos vivos e os reprovam pelos males que fizeram a Portugal e aos portugueses. São esses tais supra citados que cantam histórias de falsos Eldorados dos seus tempos idos enquanto PSD's e CDS's ativos.
Nas suas loas só cai quem quiser. Por ingenuidade, desconhecimento e/ou falta de memória. Ou então por estupidez natural.
Paulo Portas, do CDS - ou talvez Adolfo Dias - não é aqui citado porque pertence a outra parte do filme submerso... A sua vez soará.
* Cantigamente (1975) é uma série de
filmes portugueses produzidos para a RTP pelo Centro Português de Cinema, a primeira cooperativa de cinema existente
em Portugal.
A série é constituída por seis filmes de longa-metragem que
ilustram a História de Portugal, usando em grande parte
imagens de filmes antigos e do arquivo da RTP – Wikipedia