AGÊNCIA FINANCEIRA
Álvaro Sobrinho constituído arguido num processo que envolve o Estado angolano
O presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) foi constituído arguido, na noite de terça-feira, num processo em que é participante o Estado angolano, depois de ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal.
O advogado de Álvaro Sobrinho, Artur Marques, adiantou que o seu cliente, interrogado pelo juiz Carlos Alexandre, durante cerca de sete horas, foi sujeito às medidas de coacção de proibição de contacto com os outros arguidos do processo e a uma caução de 500 mil euros.
O arguido mantém-se em liberdade já que o seu advogado vai recorrer das medidas de coacção impostas pelo juiz. O processo data de 2010 e envolve suspeitas de burla ao Estado Angolano.
Uma eventual prisão preventiva só seria equacionada se não houvesse recurso e também não fosse paga a caução imposta no período de tempo estabelecido, esclareceu à Lusa Artur Marques.
Álvaro Sobrinho só foi ouvido depois de concluída uma investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP) sobre branqueamento de capitais e outros crimes de que é suspeito.
Em Junho, o Ministério Público disse que tinham sido realizadas buscas domiciliárias no âmbito de uma investigação a uma fraude transnacional, que envolve o Banco Nacional de Angola (BNA) e empresários portugueses e que lesou o Estado angolano em milhões de euros.
Na altura, foi referido que o processo ainda não tinha arguidos e que o Estado angolano se havia constituído assistente, após ter apresentado queixa contra os suspeitos às autoridades portuguesas.
O caso envolve fluxos ilegais de dinheiro transaccionado entre angolanos e portugueses, havendo suspeitas da prática de crimes de branqueamento de capitais e burla qualificada, entre outros ilícitos.
Quanto a outros arguidos deste processo, Artur Marques escusou-se a avançar quaisquer nomes, sabendo-se, no entanto, que alguns foram constituídos, também após interrogatório, no início de Outubro.
O advogado de Álvaro Sobrinho, Artur Marques, adiantou que o seu cliente, interrogado pelo juiz Carlos Alexandre, durante cerca de sete horas, foi sujeito às medidas de coacção de proibição de contacto com os outros arguidos do processo e a uma caução de 500 mil euros.
O arguido mantém-se em liberdade já que o seu advogado vai recorrer das medidas de coacção impostas pelo juiz. O processo data de 2010 e envolve suspeitas de burla ao Estado Angolano.
Uma eventual prisão preventiva só seria equacionada se não houvesse recurso e também não fosse paga a caução imposta no período de tempo estabelecido, esclareceu à Lusa Artur Marques.
Álvaro Sobrinho só foi ouvido depois de concluída uma investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP) sobre branqueamento de capitais e outros crimes de que é suspeito.
Em Junho, o Ministério Público disse que tinham sido realizadas buscas domiciliárias no âmbito de uma investigação a uma fraude transnacional, que envolve o Banco Nacional de Angola (BNA) e empresários portugueses e que lesou o Estado angolano em milhões de euros.
Na altura, foi referido que o processo ainda não tinha arguidos e que o Estado angolano se havia constituído assistente, após ter apresentado queixa contra os suspeitos às autoridades portuguesas.
O caso envolve fluxos ilegais de dinheiro transaccionado entre angolanos e portugueses, havendo suspeitas da prática de crimes de branqueamento de capitais e burla qualificada, entre outros ilícitos.
Quanto a outros arguidos deste processo, Artur Marques escusou-se a avançar quaisquer nomes, sabendo-se, no entanto, que alguns foram constituídos, também após interrogatório, no início de Outubro.
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