JORNAL DIGITAL
20 anos depois
Díli – Segundo o Presidente timorense, José Ramos-Horta, a justiça pelas vítimas do massacre de Santa Cruz, em 1991, será feita quando a democracia for reforçada na Indonésia.
As forças militares indonésias mataram muitos cidadãos timorenses, principalmente jovens, no massacre de 12 de Novembro, há 20 anos, mas não chegaram a ir a tribunal responder pelo crime.
O Presidente da República, José Ramos-Horta, disse que o povo timorense está a lutar pela democracia, direitos humanos e justiça, com inteligência e determinação.
«Eu penso que a justiça irá acontecer quando a Indonésia reforçar a democracia», referiu José Ramos-Horta, acrescentando que, quando a ditadura na Argentina caiu, no início de 1980, muitas pessoas não acreditaram que os membros do serviço militar seriam levados a julgamento.
O Estado argentino iniciou um processo contra os responsáveis por crimes cometidos durante a ditadura, uma vez que agora a democracia está consolidada naquele país.
O Presidente é de opinião que, em Timor-Leste, o Estado tem o dever de ajudar os cidadãos que sofreram quando estiveram envolvidos no conflito para a independência do país.
«Aqueles que foram injuriados, que não podem trabalhar devido a problemas psicológicos, devem ser ajudados pelo Estado», disse José Ramos-Horta, apesar de achar que nem todos os que participaram na manifestação devam ser recompensados.
O mundo soube do massacre de 12 de Novembro devido à presença da Comunicação Social estrangeira mas, segundo o Presidente, a comunidade internacional desconhecia muitos casos semelhantes que ocorreram desde 1975, nomeadamente os massacres de Matebian e Craras.
Apesar de ainda não ter obtido a resposta esperada, José Ramos-Horta pediu ao Governo indonésio para revelar a localização dos restos mortais de todos os heróis nacionais de Timor-Leste, incluindo Nicolau Lobato, David Alex, Francisco Borja da Costa e os mortos no massacre de Santa Cruz, cujos ossos ainda não foram encontrados.
O Bispo da Igreja Católica de Díli, Alberto Ricardo, disse que o acontecimento de Santa Cruz mostrou ao mundo que o povo timorense sempre foi unido e que este espírito deverá permanecer no sentido de desenvolver o país.
O Bispo Alberto Ricardo pediu à sua congregação para trabalhar arduamente, no sentido de diminuir a violência, droga e prostituição no país.
«Deus ajude Timor-Leste a trabalhar para desenvolver inteligência em todos os aspectos. O povo deve viver com disciplina e moral, e não destruir-se com drogas, prostituição e outras más acções», disse o Bispo, durante a missa na igreja de Motael, este sábado, 12 de Novembro.
O Presidente da República, José Ramos-Horta, disse que o povo timorense está a lutar pela democracia, direitos humanos e justiça, com inteligência e determinação.
«Eu penso que a justiça irá acontecer quando a Indonésia reforçar a democracia», referiu José Ramos-Horta, acrescentando que, quando a ditadura na Argentina caiu, no início de 1980, muitas pessoas não acreditaram que os membros do serviço militar seriam levados a julgamento.
O Estado argentino iniciou um processo contra os responsáveis por crimes cometidos durante a ditadura, uma vez que agora a democracia está consolidada naquele país.
O Presidente é de opinião que, em Timor-Leste, o Estado tem o dever de ajudar os cidadãos que sofreram quando estiveram envolvidos no conflito para a independência do país.
«Aqueles que foram injuriados, que não podem trabalhar devido a problemas psicológicos, devem ser ajudados pelo Estado», disse José Ramos-Horta, apesar de achar que nem todos os que participaram na manifestação devam ser recompensados.
O mundo soube do massacre de 12 de Novembro devido à presença da Comunicação Social estrangeira mas, segundo o Presidente, a comunidade internacional desconhecia muitos casos semelhantes que ocorreram desde 1975, nomeadamente os massacres de Matebian e Craras.
Apesar de ainda não ter obtido a resposta esperada, José Ramos-Horta pediu ao Governo indonésio para revelar a localização dos restos mortais de todos os heróis nacionais de Timor-Leste, incluindo Nicolau Lobato, David Alex, Francisco Borja da Costa e os mortos no massacre de Santa Cruz, cujos ossos ainda não foram encontrados.
O Bispo da Igreja Católica de Díli, Alberto Ricardo, disse que o acontecimento de Santa Cruz mostrou ao mundo que o povo timorense sempre foi unido e que este espírito deverá permanecer no sentido de desenvolver o país.
O Bispo Alberto Ricardo pediu à sua congregação para trabalhar arduamente, no sentido de diminuir a violência, droga e prostituição no país.
«Deus ajude Timor-Leste a trabalhar para desenvolver inteligência em todos os aspectos. O povo deve viver com disciplina e moral, e não destruir-se com drogas, prostituição e outras más acções», disse o Bispo, durante a missa na igreja de Motael, este sábado, 12 de Novembro.
(c) PNN Portuguese News Network
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